Governo tem até fim de 2016 para colocar gás na cidade

 Com a faca no...

Com a Petrobras tocando o projeto de instalação da planta de amônia em Uberaba, o governo de Minas está com a faca no pescoço. Se não colocar gás na cidade até 1º de novembro de 2016, pagará multa contratual de R$5 milhões/mês.

Preocupante

O prazo é preocupante e desafiador diz o presidente da Gasmig, Eduardo Lima, garantindo que a estatal está fazendo o possível para que o compromisso seja honrado.

Elementar

Em janeiro, a Gasmig cancelou a licitação do projeto executivo do gasoduto, questionado pelo Ministério Público. Processo não detalhava sequer a espessura do duto, o que evidencia como vinha sendo tocado pelo governo mineiro.

Financiamento

Ainda este mês a Gasmig deverá encontrar uma solução para o financiamento da obra, mas o ramal de Uberaba e Uberlândia ainda não está garantido, segundo o presidente.

Ó dia, ó sina

Denúncia feita pela Procuradoria Geral de Justiça contra parlamentares, no escândalo da Petrobras, é tudo que a presidente Dilma não precisava neste momento.

Base

Irados, muitos dos antigos aliados agora estão se declarando opositores (vide Renan Calheiros), o que diminui a sua base de sustentação no Congresso em meio a gritos por impeachment. Collor se ferrou mais ou menos assim.

Rebelião

A presidente caminha a passos largos para a derrocada total. Ela nunca foi unanimidade no PT (não é PT de carteirinha) e está perto de perder o PMDB. Aí, a queda entrará na condição de inevitável.

Traição

E, se já não contava com a classe média, que “aeciou” no ano passado, Dilma começa a enfrentar a insatisfação dos pobres, cujos benefícios sociais serão engolidos pelo tarifaço em curso. Muitos já se sentem traídos.

Repeteco

Escândalo da Petrobras tem tantos detalhes e envolvidos que praticamente passou despercebido o fato de dois dos acusados (os ex-deputados Pedro Henry e Pedro Corrêa) terem sido condenados no episódio do “mensalão”.

Até tu

No pacote dos denunciados figuram sacerdote católico (ex-deputado José Linhares, de cinco mandatos) e o missionário deputado José Olímpio, da Igreja Mundial do Poder de Deus.

Em comum

Outra coisa em comum entre os quatr todos são filiados do PP, o partido recordista em acusados do recebimento de dinheiro da corrupção.

Pulando fora

Deputado uberlandense Odelmo Carneiro Leão aproveita o fato do PP estar no olho do furacão para tentar deixar o partido sem perder o mandato.

Má fase

Atravessando um dos seus piores momentos e sob ameaça de comissão processante, o prefeito Raul Belém é pressionado a prestar contas sobre projeto de shopping do Grupo 5R, o mesmo de Uberaba, e que não saiu do papel.

Pires na mão

Mal chegou a Divinópolis e o coronel Laércio dos Reis Gomes, ex-Uberaba, precisou bater na porta da Prefeitura de lá, para pedir ajuda financeira.

E ganhou

Município vai pagar, entre outras despesas, as contas de água, energia elétrica e telefonia da sede da PM naquela cidade.

Humildade

Presidente Luiz Dutra pregou ontem que o relacionamento entre os vereadores esteja alicerçado na humildade e na lealdade.

Nas alturas

Luiz Guaritá faz as contas e estima que as empresas vão pagar cerca de 40% mais pela energia elétrica, em razão de aumentos ordinário e extraordinário e das bandeiras.

Tapetão

Títulos dos Campeonatos Brasileiros das séries A, B e C poderão ser decididos no “tapetão”. É que a CBF poderá tirar três pontos de um clube por atraso de salário, mesmo após o encerramento da competição.

Três em um

Três medicamentos antes tomados individualmente pelos portadores do vírus HIV em Uberaba agora estão concentrados em um único comprimido distribuído pelo Hospital de Clínicas, facilitando a vida dos usuários.

Em queda

E no ano passado, os prefeitos de todo o país estiveram de chapéu na mão, 2015 promete ser muito pior, como reflexo do desempenho da economia orquestrada pelo governo federal.

O cara

Uberabense Murilo Ferreira é o mais cotado para assumir presidência do Conselho de Administração da conturbada Petrobras, mantendo também o comando da Vale.

Salvação

Para resgatar a credibilidade de estatal, o governo quer compor seu Conselho de Administrativo com executivos de respeito do mercado, e não mais com simples indicados do Palácio.

“Ser famoso é depender dos anônimos.”