Faltam radares na BR-050

Para o juiz federal Alexandre Henry Alves, substituto na 1ª Vara em Uberaba, faltam radares no trecho Uberaba/Uberlândia da BR-050 como fator inibidor de acidentes. Ressaltando sua condição de observador, enquanto cidadão – sem qualquer envolvimento institucional –, o magistrado, que percorre o trecho quatro vezes ao mês, diz que reina imprudência na rodovia e veículos de empresas são os que mais abusam da velocidade.   Mais acidentes. Que o número de acidentes aumenta com as chuvas é fato, mas, segundo o juiz Alexandre Henry, “se há defeito de construção na pista, que impeça o escoamento das águas, não posso afirmar com segurança”. De uma coisa o magistrado tem certeza: é preciso que uma atitude seja tomada. “E eu creio que a primeira delas seria a instalação de radares” – frisou, ressaltando que, “se ainda assim persistir o número elevado de acidentes será preciso procurar outra causa”.   Crítica à PRF. O advogado Mauro Morais reforça as críticas quanto à precariedade da BR-050, trecho Uberaba/Delta, e “alfineta” também a Polícia Rodoviária Federal. Quarta-feira, depois de presenciar seis motoristas trocando pneus estourados pelas panelas, ele e o colega Edilberto Martins viram “ônibus velho e sujo, com placas da Bahia, em alta velocidade, jogando-se sobre os veículos pequenos”. O veículo passou diante do posto da PRF e nada foi feito – relatou o advogado.   Procurando documentos. Mais uma no Sindicato dos Servidores Municipais: a nova diretoria não encontrou a documentação fiscal dos anos anteriores a 2007. O tesoureiro que prestava serviços à representação foi notificado extra-judicialmente para apresentar a papelada. Na casa também não foram encontrados contratos com prestadores de serviços ali instalados. Os acordos eram todos verbais.   Contramão. Enquanto as drogas avançam sobre a sociedade, o Brasil afrouxa a legislação, como ocorreu com a última alteração introduzida na lei antidrogas, feita a pretexto de “endurecer o jogo”. Ocorreu exatamente o contrário, apesar de a pena mínima para traficante pular de três para cinco anos.   Tapeação. Bonitinho, mas ordinário o discurso dos legisladores. Na prática, a pena ficou mais branda para os traficantes do nosso dia-a-dia, como avalia o promotor criminal Eduardo Pimentel. Para ser condenado ao mínimo de cinco anos, o acusado precisa “ganhar na loteria”, pois ela só é possível para os membros de organização criminosa, enquanto as periferias estão povoadas de “comerciantes autônomos”.   Para baixo. Como a Justiça tem de dar ao traficante nessa situação o benefício da redução de pena, o que na legislação antiga seriam três anos, com a nova e “rigorosa” cai para dois anos em média. E quando o juiz de 1ª Instância, conhecedor das peculiaridades locais tem a mão mais pesada, o TJ alivia em grau de recurso.   A vida segue. Não há como os traficantes se queixarem do Tribunal de Justiça, que os tem beneficiado com simples medida restritiva de direito e início de cumprimento de pena já no regime semi-aberto. Nas ruas, a vida segue.   Acúmulo. Baixas no Fórum Melo Viana, por motivo de saúde, deixam o titular das Execuções Penais acumulando mais duas varas criminais. Juiz Wagner Guerreiro responde pela 1ª e 3ª, cujos titulares – Ricardo Motta e Daniel Colaço – encontram-se licenciados.   UTC. Vem do presidente José Natale o anúncio de que o UTC está liberado pela Vigilância Sanitária, depois de longa interdição. Já podem ser regularmente frequentados o salão de vidro e a boate. No domingo – a partir das 14h – o clube estará retomando suas atividades sociais. Alto nível. Uberaba sediará debates de alto nível sobre o meio ambiente na próxima segunda-feira. Aqui estarão o ministro Reinhold Stephanes (Agricultura), os secretários mineiros José Carlos Carvalho (Meio Ambiente) e Gilman Viana (Agricultura). A senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia Abreu, também confirmou presença.   Nada predador. Empenhadíssimo na organização do evento, o presidente do Sindicato Rural de Uberaba diz que a iniciativa é um atestado de que os produtores buscam alternativas para a preservação do meio ambiente, desmistificando aqueles que os vêem como predadores. O que os ruralistas querem é a compatibilização da preservação com a produção, afirmou Rivaldo Machado.   De primeira. Posto Star (Tonico dos Santos, 738) comercializa exclusivamente produtos de qualidade comprovada em seguidos testes de laboratório e ainda lhe oferece o melhor serviço.   Maconha. V Jornada de Psiquiatria da UFTM – dias 13 e 14 de março – reiterará os males causados pela maconha, que alguns insistem em considerar inofensiva. O professor-adjunto de Psiquiatria da UFTM, Luís Carlos Calil, por exemplo, não tem dúvidas em considerar a droga altamente prejudicial ao cérebro.   Doenças graves. O uso da maconha pode induzir doenças graves como esquizofrenia. Existem estudos mostrando que, depois de fumar maconha, algumas pessoas apresentam quadros psicóticos.   Mais soldados. Setenta e sete jovens fazem, segunda-feira, sua iniciação na Polícia Militar como soldados-alunos. Vão ouvir palestra do coronel Flávio Aquino, comandante regional da PM, deflagrando o processo de formação da turma.