FALANDO SÉRIO

Eduardo Cunha acredita na extinção do cargo de prefeito

Para ele, quem se elege prefeito é alvo para o MP (Leia mais...)

Wellington Cardoso
Publicado em 06/05/2015 às 15:19Atualizado em 17/12/2022 às 00:16
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 Uma basta

No fórum político organizado por Dutra e Marcos Montes com a presença do deputado Eduardo Cunha, de vinte perguntas inscritas, uma foi dirigida ao presidente da Câmara Municipal.

Sem perdão

“Você pretende esperar o fim do prazo de filiações para decidir o número de cadeiras no Legislativo?” – questionou anônimo, que se escondeu em prenome adotado.

Lenga-lenga

Proposta que aumenta de 14 para 21 as vagas a serem disputadas em 2016 vem se arrastando há anos, deixando apreensivos os “vereáveis” sem mandato.

Reforma

O que ditará o desfecho do projeto é a reforma política em discussão, que vai do fim de reeleição para o Executivo à adoção do voto distrital misto para as Câmaras Municipais.

Autoproteção

Depois dela virá a análise das consequências para os atuais detentores de mandato.

Reversão

Em sua passagem por Uberaba, a convite de Marcos Montes, o presidente da Câmara Federal mais ganhou pontos do que perdeu junto aos que ouviram suas manifestações.

De letra

Esperado sob ameaça de vaias, Eduardo Cunha não se intimidou, veio e deu a volta por cima com afirmações inteligentes e sem medo.

Só louco

Em colocação polêmica, ele frisou que o cargo de prefeito tende a ser extinto, tamanhas são as implicações, riscos e prejuízos sofridos pelo homem de bem que se dispõe a exercê-lo.

Sob mira

Da campanha a anos após o término do mandato, quem se elege prefeito é alvo para o Ministério Público. Vide a quantidade de atuais e “ex” processados em todo o Triângulo, alguns com bens indisponíveis mesmo sem condenação.

Casca fora

Para o presidente da Câmara Federal, chegará o momento em que gente do bem não vai querer ser prefeito para proteger seu patrimônio. E aí, meu caro, os malandros vão nadar de braçada.

CNH falsa

Onze anos depois da ocorrência, agora chegou à condição de sentença o processo em que José Firmino do Carmo Filho é acusado de portar CNH falsa, apreendida pela PM ao abordá-lo em rodovia em 2004. MP pede a condenação.

Sem ofensa

Perguntar não ofende. O que as cúpulas dos partidos políticos fazem com os milhões do Fundo Partidário, de uso completamente ignorado pelos simples mortais?

Muita grana

Somente este ano, três dezenas de siglas vão repartir R$867,5 milhões saídos dos bolsos dos contribuintes.

Esdrúxula

É como o advogado Fabiano Salge classifica o termo de cooperação firmado pelo Ministério Público de Minas com a Polícia Rodoviária Federal, permitindo aos patrulheiros a lavratura de TCO por ocorrências nas rodovias mineiras.

Manobra

Para ele, trata-se de manobra antijurídica, que fere de morte o disposto do artigo 144 da CF e do artigo 69 da lei 9099/95.

Competência

Diz a legislação – afirma o advogado – que o TCO somente pode ser lavrado por autoridade policial (delegado de polícia) e, com a decisão tomada pelo MP de Minas, os Juizados Especiais serão abarrotados de demandas inválidas.

Longa espera

Impossibilitados de produzir TCO, PMs e patrulheiros chegam a ficar horas em fila de espera de plantão noturno de delegacia para a apresentação de detidos a delegado, que os põem na rua após o procedimento. É a lei.

O alvo

Deputado cabo Júlio (PMDB) esclarece a FALANDO SÉRIO o motivo de suas queixas dirigidas em ofício aos secretários estaduais de Governo e da Seds, chegando ao ponto de entregar os cargos que tinha na administração.

Gente antiga

Parlamentar ressalta que a bronca é exclusivamente com a Subsecretaria de Assuntos Penitenciários, que se recusa a demitir os diretores de penitenciárias nomeados no governo “tucano”, em prejuízo de indiciados do PMDB e do PT.

Autoria

Influente pecuarista uberabense jura que as vaias para as autoridades, domingo, no Parque Fernando Costa, foram puxadas por comitiva vinda de Ribeirão Preto.

O objetivo

Segundo ele, o pessoal teria vindo à cidade com atenções voltadas para o vice-governador Toninho Andrade. Só não sabe o motivo.

Sem aumento

Servidores da Câmara Municipal ficarão mesmo sem reajuste salarial em 2015. Foi o que reforçou o presidente Dutra, atribuindo a impossibilidade às condições financeiras da Casa.

Troca

Segundo ele, acenando com aumento real em 2016, houve uma troca: não se deu o reajuste este ano para que empregos fossem mantidos, pois o Legislativo está com 350 servidores.

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