FALANDO SÉRIO

Cerimônia de posse exige traje a rigor

No convite da cerimônia de posse consta a necessidade de traje passeio completo.

Wellington Cardoso
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 15:00
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No que depender da Câmara Municipal, até mesmo os convidados estarão trajados a rigor na cerimônia de posse de Anderson, Paulo Mesquita e os 14 vereadores eleitos. No convite distribuído pela Casa consta a necessidade do uso de traje passeio completo para os civis. Os militares deverão comparecer uniformizados. Palco de importantes discussões envolvendo a comunidade ao longo de quatro anos, o Centro Administrativo foi deixado de lado, trocado pelo Centro de Eventos da ABCZ.   Barrados no baile. A Câmara também faz restrições ao trabalho de fotógrafos e cinegrafistas, de câmeras buscadas insistentemente durante o mandato que se encerra. Esses profissionais não terão acesso à área reservada aos cumprimentos dos empossados. Mas a regra não vale para todos. Os comunicadores da própria Câmara estão excluídos.   Defeito técnico. Faltou técnica na construção do estande de tiro do 4º Batalhão, inaugurado no início da semana. Logo nos primeiros disparos feitos ali, a título de demonstração, percebeu-se que há ricochete de bala, o que oferece riscos aos atiradores. Além disso, do lado externo, o barulho de tiros se propaga de forma quase que ensurdecedora para quem fica situado nas imediações da parede com os alvos.   Incoerência sem fim. Vai terminar 2008 sem que o DNIT corrigisse a incoerência com que trata a limitação de velocidade nas estradas sob sua jurisdição em Uberaba. A duplicada BR-050, que, quando pista simples, tinha 110km como limite, ficou com placas de regulamentação de 100km. Já na BR-262, de pista simples e sem acostamento, por não existirem placas de sinalização, prevalecem 110km/h, pois é o que determina o Código de Trânsito.   E não é só. A legislação determina que as placas de limite de velocidade observem uma distância razoável entre uma e outra, para que o motorista não se confunda. Uma regra que o DNIT ignora na maioria absoluta das estradas brasileiras, inclusive no Triângulo Mineiro. E é por causa dessa carência que a Polícia Rodoviária tem como referência a velocidade máxima de 110km na BR-262.   Perigo permanente. Minas Gerais – cujas estradas continuam matando, e muito – tem a segunda e a quinta rodovias mais perigosas do Brasil, entre as cinco primeiras. São elas as BRs 381 e 040. Mas o trecho rodoviário considerado mais perigoso do Estado está no Triângulo, entre Araporã e Frutal. No ano passado, ali foram registrados 528 acidentes com 44 mortos.     É demais. Alguém com responsabilidade – coisa meio que rara neste País em se tratando de autoridades – precisa tomar uma atitude enérgica contra a Polícia Militar do Rio de Janeiro. Não é possível que ela continue a matar cidadãos de bem em confronto com bandidos, como se eles também fossem marginais.   Episódios como o de terça-feira, em que dois reféns foram mortos junto com os seus sequestradores, ocorrem com frequência assustadora.   Inércia. É tão criminosa a inércia irresponsável das autoridades que podem mudar esse estado de coisa, quanto a falta de amparo ao policial verdadeiramente fiel ao juramento de defender a sociedade. Policial que trabalha atrai para si o ódio de criminosos e não tem nenhuma proteção do sistema, que, às vezes, até mesmo atua contra ele, protegendo marginais. Bandidos têm conseguido uma espécie de “habeas corpus preventivo” ao denunciarem policiais por abuso de poder.   Folgados. O sistema dá tamanha liberdade aos marginais que eles, na maior “cara-de-pau”, não têm o menor constrangimento em ir a uma repartição pública para registrar queixa contra policiais. E são recebidos como se pessoas dignas fossem, pois suas acusações produzem procedimentos investigativos.   Os desiguais não podem ser tratados com igualdade.       Pelo pior. Em Iturama já existe quem tema pelo pior como consequência das tensas relações entre superior e subordinados, em especial os graduados, na representação da Polícia Militar.   Na década de 80, crise semelhante terminou com a morte de um capitão, baleado por sargento, em episódio que poderia ter sido evitado com bom senso.   Últimos dias. Lúcio Scalon vive na semana que vem seus últimos dias como secretário da Fazenda de Uberaba. E sai de cabeça erguida, certo de ter feito o melhor pela profissionalização do setor e equilíbrio das finanças municipais.   No preenchimento de cargos comissionados, em especial chefias de seções, Lúcio deu preferência a servidores de carreira.   Como?. Em entrevista exibida na quinta-feira pelo TV Câmara, o vereador Almir Silva assegurou que a próxima Legislatura marcará história.Resta saber como. A cada renovação de mandatos, o uberabense fica na expectativa de ter feito “uma depuração”, mas nem sempre é bem-sucedido.   Diferente. Tenente-coronel Sidney Miguel surpreendeu os subordinados que entravam de serviço a partir de 18h na véspera do Natal. Aqueles que velariam pela segurança noturna dos uberabenses foram recepcionados com farta mesa de salgados e frutas, montada pelo tenente Renato e esposa Tatiana.       Faltou. Não encontrei na página da PM na internet nenhuma referência a confraternização de fim de ano entre praças (de soldado a subtenente) do 4º Batalhão, se é que houve.   Há registro de evento, com fotos, que reuniu os oficiais e seus familiares.   Boas-festas. Agradeço e retribuo de coração todos os votos de boas-festas e próspero ano-novo recebido de leitores e amigos.   “A pobreza resulta do aumento dos desejos do homem, não da diminuição de sua propriedade.” (Platão/séc. IV a.C.)

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