Da China veio a confirmação ao presidente José Olavo, da ABCZ, de que uma delegação daquele país estará em Uberaba, em maio, para acompanhar a ExpoZebu. Estão confirmadas também presenças de colombianos, equatorianos e venezuelanos. Obras irregulares. Engenheiro Pedro Rodrigues Luís Coelho, agora residindo em Brasília, não desiste: continua denunciando irregularidades em construção de imóveis em Uberaba, na década de 90, com a ocorrência de prejuízos para a Caixa Econômica Federal. Mais recentemente, o ex-fiscal de obras financiadas pela CEF fez detalhado relato do episódio ao procurador-geral da República e ao presidente do Conselho Federal da OAB, Cezar Britto. Médico irritante. Faltou pouco para que motociclista acidentado partisse para o pau com médico plantonista de um dos mais conceituados hospitais particulares de Uberaba. O rapaz sofreu fratura exposta no punho ao ser abalroado por ciclista, sábado, na rua João Pinheiro e foi levado pelo Resgate à UPA/São Benedito, que, diante da gravidade da lesão, o encaminhou imediatamente ao hospital. Pura frescura. Sentindo fortes dores, o motociclista quase foi ao desespero diante do que ouviu do médico, para quem ele estava “com frescura”. “Sua dor é meramente psicológica” – afirmou o profissional de saúde, provocando reação verbal do rapaz, que, depois de atendido por especialista, passou por cirurgia. Nas alturas. Com a ausência de estrelas em campo (os integrantes da constelação estão na Europa), no futebol brasileiro os maiores salários são pagos aos homens de banc os técnicos. Eis alguns exemplos: Luxemburgo – R$ 500 mil/mês, Mano Menezes – R$ 320 mil; Dorival – R$ 280 mil mais promessa de prêmio de R$ 1,2 milhão se recolocar o Vasco na 1ª Divisão do Brasileiro. O campeoníssimo Muricy ganha menos que todos eles: R$ 250 mil. É uma afronta. O povo vai pagar, e caro, por uma festa para autoridades na residência oficial do Senado. Um grupo musical custará R$ 4 mil, mas esta será uma das menores despesas do evento. Para o serviço de buffet foram reservados R$ 34 mil. No ano passado, festividades bancadas pelo Senado com o dinheiro do povo custaram mais de R$ 430 mil. Em sete anos, foram R$ 2,2 milhões em eventos festivos. Impunidade. No processo que apura a execução da universitária Virlanea, testemunha arrolada mentiu para o delegado Heli Andrade e ficou por isso mesmo. É bem verdade que, em outro depoimento, ela contou o que se considera a verdade dos fatos. Depoimento é prejudicial ao acusado, que continua preso. Transferência. Pediu transferência de Uberaba o cabo do Corpo de Bombeiros que confessou ter vendido a sargento moto com ele encontrada pela PM e incluída em lista de veículos furtados. Decisão compete ao comando central, em Belo Horizonte. Inocência. Não resta nenhuma dúvida de que o sargento “entrou de gaiato” na história. Graduado nem morava em Uberaba por ocasião do roubo da motocicleta. Ele confiou no colega de quem comprou o veículo depois de ser lotado no batalhão uberabense. Anônimo. Circulando pela Internet comentários desairosos contra integrantes do Corpo de Bombeiros de Uberaba. Falta pouco para a identificação do autor da baixaria. Não muda. Como sempre acontece nas passagens de corregedores da Polícia Civil por Uberaba e região, investigando denúncias contra delegados e agentes, ninguém sabe qual foi o resultado da mais recente apuração em Conquista. Na “geladeira” estão inúmeros casos originados em Uberaba. Na moita. Entre os episódios mais escandalosos e comprometedores sem qualquer resultado de investigação está o vazamento de informações sigilosas que jogou por terra o trabalho de meses do seríssimo delegado Luís Antônio Blanco. O vazamento impediu a prisão de marginal. O “informante” caiu em grampo telefônico. Abandono. Delegada Ludmila Perfeito apura visível abandono de idoso, cadeirante, que ocupa barracão até sem energia elétrica. O dinheiro da aposentadoria é recebido por uma conhecida dele. Casos como este existem às dezenas em Uberaba. Gozado. Cronograma de construção das 140 casas da 1ª etapa do Residencial Tancredo Neves está atrasado.Ontem, o canteiro de obras estava às moscas. Ninguém trabalhava. Contribui. Ausência de fiscalização mais rotineira em depósitos de ferro-velho e oficinas mecânicas tem facilitado a ação dos marginais que furtam veículos para desmanche. Bagunça. Placas de proibição de parada e estacionamento ao longo da avenida Fidélis Reis são meros enfeites, em especial nos fins de semana. Gol contra. Assessoria jurídica do Congresso, responsável pela análise preliminar de anteprojetos de lei, jogou contra o cidadão ao examinar proposta de Marcos Montes. O uberabense propunha o fim da taxa de licenciamento de veículos. Segundo o consultor, a cobrança é para cobrir as despesas do Estado com a fiscalização do pagamento do IPVA e do seguro. Uma gracinha. Aula. O consultor disse ainda que a matéria é de competência dos Estados. Alguém precisa dizer a ele que o Código de Trânsito é competência da União e que bastaria introduzir na lei a determinação de que se considera licenciado o veículo do qual foram pagos IPVA, seguro e eventuais multas do exercício anterior. “Muita coisa que nos acontece e que não queremos aceitar, acontece para o nosso bem”. (Chico Xavier)
