Aves silvestres são abatidas para conter avanço da gripe aviária no Brasil

No Espírito Santo, foi realizado o abate de 26 aves silvestres como parte das medidas para conter a disseminação da gripe aviária no Brasil. Dentre as aves abatidas, estavam atobás, trinta-réis, um biguá, uma coruja, um bem-te-vi, periquitos-rei e um papagaio-chauá. Até o momento, o Espírito Santo registrou apenas três aves contaminadas com gripe aviária, sendo essas as únicas ocorrências no país. Trata-se de espécimes silvestres resgatados no litoral do estado, nos municípios de Marataízes e Vitória.

A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo confirmou a medida na quarta-feira, 17 de maio. Segundo o órgão, as aves selecionadas tiveram contato com os animais que testaram positivo para a doença, e o abate é considerado um procedimento padrão.

"A medida tem como objetivo conter o foco da doença, visando proteger a saúde das demais aves que estão no meio ambiente e das pessoas que trabalham com essas aves", informou a pasta.

Novos casos
A investigação de mais quatro casos suspeitos de gripe aviária altamente patogênica (H5N1) em aves silvestres no Brasil gera preocupações crescentes em relação à propagação dessa doença. Com os primeiros casos confirmados no país nesta semana, a identificação de novos casos suspeitos no Espírito Santo é motivo de cautela.

Amostras foram coletadas das aves, todas pertencentes à espécie "Thalasseus acuflavidus" (Trinta-réis-de-bando), após apresentarem sintomas compatíveis com o H5N1. Essas amostras estão sendo processadas por um laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH), em Campinas (SP), e as autoridades aguardam os resultados dos testes na próxima semana.

Bizarro
Foi registrado um incidente chocante em Toronto, Canadá, em que um homem utilizou uma cobra como arma para atacar outra pessoa durante uma briga de rua. Testemunhas relataram que a discussão teve início porque o dono do réptil estava ameaçando as pessoas na rua com o animal.

No vídeo do incidente, o agressor, identificado como Laurenio Avila, de 45 anos, é visto segurando uma píton viva e usando-a para chicotear o jovem, que tenta se levantar do chão e se protege com as mãos dos golpes.

As autoridades confirmaram posteriormente que a cobra era real, e o dono foi preso e acusado de agressão com arma branca. O suspeito também enfrentará acusações relacionadas a causar dor e sofrimento desnecessário a um animal silvestre. 

Segue a líder
A produção brasileira de soja continua a surpreender, com estimativas cada vez mais otimistas para a safra de 2022/23. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a colheita, que está praticamente encerrada, deverá atingir a marca de 155,66 milhões de toneladas, representando um aumento significativo em relação à temporada anterior.

A revisão para cima da previsão, que adiciona quase 600 mil toneladas em comparação com o número de abril, reflete o avanço e a finalização da colheita em várias regiões do país. Os Estados produtores têm apresentado produtividades médias impressionantes, consolidando as expectativas de uma safra de grande sucesso.

Impróprio
O Ministério da Agricultura agiu corretamente ao determinar o recolhimento de quatro lotes de feijão das marcas "Da Mamãe" e "Sanes", que foram identificados como impróprios para consumo humano. A decisão foi tomada devido ao percentual de grãos mofados e ardidos acima de 15%, o que representa um risco à saúde dos consumidores.

Uvas da bíblia
A descoberta das sementes de uvas mencionadas na Bíblia durante uma escavação no deserto de Neguev é fascinante e tem um significado histórico significativo. Os arqueólogos da Universidade de Tel-Aviv encontraram sementes de uvas com mais de mil anos de idade, o que nos conecta diretamente às narrativas bíblicas.

A fruta é mencionada em Gênesis 49:11, quando Jacó abençoa seu filho Judá: “Ele amarrará seu jumento a uma videira, seu jumentinho ao ramo mais escolhido; ele lavará suas vestes no vinho, suas vestes no sangue das uvas”. Outra passagem está em Números 13:23, que descreve um cacho de uvas muito grande, trazido pelos homens enviados por Moisés para explorar a “terra prometida”: “Quando chegaram ao Vale de Eshkol (identificado por alguns como Nahal Sorek), eles cortaram um galho com um único cacho de uvas. Dois deles o carregavam numa vara entre si”.

Gelatina e açaí
O agronegócio brasileiro alcança novos mercados de exportação: Egito e Índia. Essas nações autorizaram a importação de gelatina e refresco de açaí, respectivamente.

No caso do Egito, será permitida a comercialização da gelatina e do colágeno provenientes de estabelecimentos com o Serviço de Inspeção Federal (SIF), desde que cumpram os requisitos sanitários e sejam acreditados pela empresa ISEG Halal. O açaí brasileiro também ganha destaque na Ásia com a abertura do mercado indiano para a importação do refresco dessa fruta, que será comercializado embalado em caixas e não refrigerado.