Passados exatos 23 dias desde o início das aulas, algumas escolas da rede municipal continuam sem professores. Apesar de existir processo seletivo aberto e vagas disponíveis, a Secretaria de Educação ainda não conseguiu sanar a falta do profissional em certas unidades. Como alternativa, professores substitutos ministram as aulas, mesmo sem a especialização devida.
Para não precisar liberar o aluno mais cedo, prática expressamente proibida pela secretaria, as escolas municipais improvisam um professor adjunto. Este profissional, que nem sempre tem a especialização na matéria especifica, propõe atividades para a ocupação das crianças ou exercícios de anos anteriores.
Segundo a Chefe de Serviço dos Recursos Humanos e Inspeção de Escolas da Rede Municipal, Vânia Aparecida de Oliveira, na última terça-feira (24) foram convocados 54 professores de séries iniciais. No entanto, 15 deles nem sequer compareceram. Os outros 39 começarão de imediato assim que completarem os exames do processo seletivo, que, como aponta a chefe do RH, é um pouco demorado.
Vânia ainda explica sobre a falta de interesse de muitos profissionais para atuar na rede municipal. “A dificuldade no preenchimento das vagas é que, às vezes, os funcionários não comparecem ou não querem trabalhar na rede pública” disse.
O salário proposto pelo município é de R$ 10,22 hora/aula mais o tíquete-alimentação de R$ 320,00. A carga horária mínima é de 90 horas/aula e a máxima de 180 horas mensais em 36 módulos. A Prefeitura Municipal mantém inscrições abertas para contratação de professores de Matemática, Português/Inglês e Ciências até sexta-feira (27).