JANEIRO ROXO

Uberaba está diminuindo casos de Hanseníase e 2018 foi um dos piores anos de novos casos

Luiz Gustavo Rezende
Publicado em 20/01/2025 às 21:59Atualizado em 20/01/2025 às 21:59
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Uberaba teve um dos piores anos no número de novos casos de pacientes diagnosticados com hanseníase em 2018. Foram 24 casos constatados ao longo dos doze meses, o que tornou o período um dos piores nesse sentido. O número foi detalhado por servidores da Secretaria de Saúde em entrevista na Rádio JM, na segunda-feira (20).

Matheus Assumpção, diretor de vigilância em saúde, lembrou que Uberaba está em tendência de queda há cinco anos. “Nós reduzimos o número de casos. Em 2018, foi o nosso pico com 24 casos e a gente vem reduzindo esse número. Como é uma doença que atinge uma parcela muito pequena da população, vamos dizer assim, os especialistas estimam em 5% da população”, detalha.

Atualmente, o Brasil é o segundo país no ranking mundial com maior número de pessoas acometidas com a doença, perdendo somente para a Índia. Para diminuir a incidência de casos, é crucial que o diagnóstico seja precoce e o tratamento iniciado assim que descoberta a doença.

“Em Uberaba, os números podem não ser tão expressivos, assim como 10 ou 11 casos, mas para essa doença é algo que chama a atenção. Então, precisamos estar sempre trazendo informação para as pessoas procurarem atendimento, porque, como dizemos, assim que é iniciado o tratamento, também para de transmitir. Então, já conseguimos evitar que a doença se propague”, detalhou Matheus.

Atualmente, a Secretaria de Saúde está realizando ação itinerante, em praças públicas, durante as ações do Janeiro Roxo.

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