Vários grupos anunciaram a adesão ao movimento desta quarta e, conforme programação, serão realizadas ações públicas
Jairo Chagas
Na semana passada, em comemoração ao Dia da Mulher, sindicatos realizaram manifestação contra a reforma previdenciária e o governo Temer Com o intuito de evitar a aprovação das reformas da Previdência e trabalhista, diversas categorias de trabalhadores realizam nesta quarta-feira (15) paralisação nacional. Em Uberaba, vários grupos anunciaram a adesão ao movimento e, conforme a programação, serão realizadas ações públicas. De acordo com Marcos Mariano, que compõe o Comitê contra a Reforma da Previdência, as atividades começam pela manhã, às 9h, e a concentração será na praça Rui Barbosa. “Deste local seguimos para a Câmara Municipal, onde vamos pedir para que cada vereador se posicione quanto à reforma da Previdência. Para saber se são a favor ou contra, pois precisamos ter ao nosso lado lideranças políticas que possam pressionar os deputados federais que vão votar a proposta no Congresso Nacional”, explica Marcos. No período da tarde a mobilização começa às 15h. Segundo Marcos, para esta ação estão sendo esperadas caravanas de diversas cidades da região, pois às 17h será realizada uma marcha contra a reforma da Previdência. Assim como no período da manhã, a concentração será na praça Rui Barbosa e o grupo saíra do local rumo à avenida Leopoldino de Oliveira, com o intuito de chamar a atenção da sociedade para que apoie o grupo. “Até ontem tive a confirmação de que vários sindicatos vão parar, entre eles, os bancários, trabalhadores dos Correios, educadores municipais e estaduais, os servidores federais, de maneira geral, devem parar. Estamos aguardando que os trabalhadores rurais também participem, enfim, são várias categorias que devem parar e construir a greve geral do Brasil contra a reforma”, diz. Marcos explica ainda que a paralisação nacional marca o início de uma jornada de ações a serem realizadas com o intuito de mobilizar deputados federais para que votem contra a reforma. “No nosso caso temos quatro parlamentares da região e exigimos que votem contra, inclusive estamos lançando campanha para que aqueles que votarem a favor não sejam mais eleitos”, finaliza Marcos.