O mito da sexta-feira 13 é cercado por superstições e diferentes explicações para sua má fama. Na mitologia nórdica, é associado ao caos, devido a uma história onde Loki, não convidado para um banquete de 12 deuses, causa a morte de Balder. Já a explicação mais aceita aponta para a demonização promovida pela Igreja Católica, que associou o número 13 e a sexta-feira, ambos reverenciados em crenças pagãs, à bruxaria durante a Inquisição. O número 13 também ganhou má reputação em contraste com o número 12, que simboliza completude.
Conheça algumas superstições e histórias macabras de Uberaba:
O túmulo do Alfeu
A véspera de Natal do ano de 1957 foi um dos dias mais tristes da história uberabense. O jovem taxista Alfeu Aparecido de Souza foi assassinado em Uberaba, durante uma corrida. Os autores pretendiam roubar o carro. Além de sete tiros, Alfeu recebeu diversas facadas. Enquanto isso, seus pais, deficientes visuais, aguardavam sua chegada em casa, para poderem comemorar a noite de Natal na missa. Após o crime que chocou a cidade, o túmulo do taxista passou a ser lembrado como um ponto de fé e milagre por quem passa por ali. Junto com o túmulo do médium Chico Xavier, o local de descanso eterno do taxista é um dos mais visitados no Cemitério São João Batista.
Ossadas na Praça Frei Eugênio
Um dos boatos mais populares é o da Praça Frei Eugênio. Dizem que lá já foi um cemitério e ainda há corpos enterrados no local. O boato que circula é que em toda a região que cerca o hotel Manhattan, Escola Estadual Minas Gerais e o Centro de Cultura José Maria Barra seria um cemitério. Dentro da escola, segunda a lenda, o corpo de Major Eustáquio, fundador da cidade, estaria enterrado. No terreno do hotel, estariam outras ossadas que não foram retiradas até hoje. O cemitério realmente existiu entre 1856 a 1900, no entanto, a ideia de que ainda existam restos mortais no local nunca foi comprovada. Ou seja, imaginário popular.
Chalé eclético do Centro
Uberaba é repleta de construções históricas que acompanham o passar do tempo e a evolução da cidade. A presença desses imóveis é uma quebra no tempo moderno e, com elas vem suas próprias narrativas. O chalé eclético onde hoje abriga a Casa do Artesão no Centro é um desses lugares. A obra arquitetônica foi construída em 1932, pelo engenheiro e arquiteto espanhol André Fernandes, por encomenda do fazendeiro, pecuarista e influenciador da cultura zebuína na cidade, Joaquim Alves Teixeira. Apesar da "cara de mal-assombrada", não há relatos de acontecimentos extraordinários no local.