Profissionais e estudantes da área de saúde estão reunidos em seminário que discute os desafios para o manejo sustentável
Profissionais e estudantes da área de saúde estão reunidos em seminário que discute os desafios para o manejo sustentável de resíduos de serviços de saúde. O encontro acontece desde quarta-feira e já reuniu mais de 200 pessoas. Ontem, oficina para elaboração do plano de gerenciamento de detritos sólidos dos estabelecimentos de saúde foi realizada para capacitar os profissionais para a gestão destes resíduos na fase intra e extraestabelecimento.
O evento realizado foi destinado aos técnicos das superintendências e gerências regionais de Saúde de Uberaba, Uberlândia, Ituiutaba, Patos de Minas, Unaí, Divinópolis e Passos. Na oportunidade, experiências bem-sucedidas tanto de gerenciamento do lixo hospitalar quanto de preservação ambiental em hospitais universitários também foram apresentadas.
Segundo Maurício de Oliveira, coordenador do Núcleo de Vigilância Sanitária da Regional de Saúde de Uberaba, o objetivo principal do encontro é discutir e também capacitar os profissionais envolvidos na elaboração dos seus planos de gerenciamento de detritos em serviços de saúde, melhorando o manuseio e todo o fluxo de resíduos dos serviços de saúde da região.
Oliveira ainda frisa que é preciso sensibilizar serviços de saúde como hospitais, clínicas, consultórios e ambulatórios para as condutas exigidas pela legislação, implementando o manuseio adequado de resíduos de serviços de saúde em todas as instâncias.
Em nota, Elaine Coelho, da equipe responsável pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (PGRSS) na Secretaria Estadual de Saúde/MG, explica que “dos resíduos sólidos gerados em um município, de um a 3% provêm da saúde, por isso a intenção é capacitar todas as secretarias municipais do Estado.
O seminário faz parte do 5º Ciclo de Seminários sobre Gerenciamento de Resíduos, realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), em parceria com o Centro de Desenvolvimento Técnico Nuclear (CDTN) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).