CIDADE

Segunda unidade do Restaurante Popular no Centro de Uberaba é inviável, diz adjunto

Luiz Henrique Cruvinel
Publicado em 25/11/2022 às 15:40Atualizado em 15/12/2022 às 22:57
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Já foram servidas mais de 35 mil refeições desde a inauguração do Restaurante Popular, em Uberaba (Foto/Divulgação PMU)

Em operação desde o dia 20 de setembro, o Restaurante Popular de Uberaba já ofertou mais de 35 mil refeições nos horários de almoço em dias úteis. A boa recepção do projeto pela população levanta questionamentos sobre o funcionamento do local, e moradores começaram a pedir uma outra unidade no Centro, para facilitar ainda mais o acesso. No entanto, segundo o secretário adjunto de Desenvolvimento Social, Herval Kobayashi, a ideia é inviável.

Em entrevista à Rádio JM, nesta sexta-feira (25), Herval apresentou os dados do Restaurante Popular nos primeiros meses de atuação. O RP tem média de 700 refeições distribuídas por dia, apenas no horário de 11h30 às 13h30, na avenida Nelson Freire. O número é menor do que o previsto pela empresa responsável de 1.000 refeições diárias, que devem ser realocadas em três horários diferentes: café da manhã, almoço e jantar.

No entanto, ainda não há previsão de expansão do horário de abertura. Está sendo realizado um estudo de satisfação para que o usuário informe a preferência imediata sobre um novo período de funcionamento, ou no jantar ou no café da manhã.

Outra tratativa em relação ao RP é sobre a possibilidade de instalação de uma segunda unidade, na região central da cidade. Na avaliação de Herval Kobayashi, a ideia não é viável porque cria concorrência desleal e desnecessária com restaurantes já instalados no centro.

“Na região central, isso poderia causar um problema econômico com os restaurantes que têm lá. Por mais que facilitaria para as pessoas o acesso, eu geraria uma concorrência com os empresários. Como não é nosso intuito causar esse problema econômico, que acabaria resvalando para o social, então a gente entendeu que a região ali [Nelson Freire] atendia, e como estava pronto, colocamos em operação o que estava entregue. Se fosse para pensar em outro local, construir tudo de novo, nem a população aceitaria isso e nem nós iríamos fazer isso do zero”, ponderou o secretário adjunto.

Inicialmente, o espaço oferece apenas o almoço, que custa R$ 5, e contém arroz, feijão, preparação proteica, guarnição, salada, sobremesa e suco. O usuário pode comer no local ou levar para casa, mediante o adicional de R$ 1 pela embalagem. O pagamento é no dinheiro ou PIX. O espaço é aberto a toda a população, mas tem como público-alvo as pessoas de baixa renda.

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