CIDADE

Prefeitura abre sindicância para apurar denúncias no Caresami

Prefeitura instaurou sindicância administrativa disciplinar para apurar as denúncias de maus-tratos praticadas por servidores

Daniela Brito
Publicado em 20/05/2011 às 23:45Atualizado em 20/12/2022 às 00:13
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Prefeitura de Uberaba instaurou sindicância administrativa disciplinar para apurar as denúncias de maus-tratos praticadas por servidores lotados no Centro de Atendimento e Reeducação Social do Adolescente e Menor Infrator (Caresami). 

A comissão sindicante, instaurada por meio de portaria publicada no Porta-Voz, será presidida pelo coronel Antônio Souza Filho, ex-comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), recém-nomeado subsecretário da Secretaria de Trânsito e Transportes Especiais e Proteção de Bens e Serviços (Settrans). Também contará com a participação do secretário-executivo do Conselho Municipal de Segurança Pública, Wellington Cardoso Ramos, a subsecretária de Desenvolvimento Social, Eide Suzana de Faria, e os advogados Luiz Fernando Alves Silva e Gustavo Calçado.

De acordo com o presidente, coronel Antônio, o grupo irá apurar se ocorreram desvios administrativos por parte dos servidores do Caresami, e se for constatado algum desvio de conduta, será aberto um processo administrativo contra estas pessoas. “É uma apuração interna. Nós vamos esgotar todos os recursos para a busca da verdade. A parte criminal será investigada no inquérito policial proposto pelo Ministério Público à Polícia Civil”, esclarece.

Ainda ontem foi realizada a primeira reunião de trabalho da comissão sindicante para estabelecer o roteiro de atividades. Ficou definido que o primeiro passo será agendar reunião com o promotor da Infância e Juventude, André Tuma. “Temos que dar conhecimento ao Ministério Público do trabalho que será desenvolvido pela comissão”, explica.

Coronel Antônio adianta que a comissão também já reuniu toda a documentação alusiva às denúncias encaminhadas à imprensa e divulgadas com exclusividade pelo Jornal da Manhã. Conforme esclarece, todo material será analisado e, caso fique confirmada alguma irregularidade, o MP será informado. Não está descartada a visita dos membros da comissão ao Caresami. O grupo também pretende ouvir servidores lotados na instituição.

A comissão sindicante terá trinta dias para concluir o relatório final, porém o presidente afirma que, caso seja necessário, o prazo será estendido.

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