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Pesquisa sobre câncer de mama da UFTM obtém 1º lugar em congresso internacional

Marconi Lima
Publicado em 19/10/2024 às 18:46
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Pesquisadora Rahiana Joice Amaral Teixeira, do curso de Biomedicina, apresentou o trabalho no evento ocorrido em São Paulo (Foto/Divulgação)

Pesquisadora Rahiana Joice Amaral Teixeira, do curso de Biomedicina, apresentou o trabalho no evento ocorrido em São Paulo (Foto/Divulgação)

A pesquisa desenvolvida no Instituto de Pesquisa em Oncologia (Ipon) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) foi reconhecida com o 1º lugar na categoria “Pesquisa Básica, Translacional e Ciência de Dados – Pôster” no congresso internacional Next Frontiers to Cure Cancer, realizado em São Paulo.

O evento, promovido pelo A. C.Camargo Cancer Center, reuniu os principais especialistas para discutir inovações no diagnóstico e tratamento do câncer. O trabalho, intitulado “Analysis Of The Functional Profile Of Dendritic Cells Used In The Immunotherapy Of Breast Cancer Induced By 4t1 Cells In Balb/c Mice”, foi apresentado pela pesquisadora Rahiana Joice Amaral Teixeira, do curso de Biomedicina, e realizado em parceria com os autores Eleni Solange Brito Gomes, Julia Hailer Vieira, Saulo Fernando Moreira Silva e a orientadora, professora Marcia Antoniazi Michelin. A pesquisa foi conduzida no laboratório do Ipon, localizado no 5º andar do Prédio de Pesquisas Aluízio Prata, e contou com o financiamento da Fapemig.

Segundo Rahiana Joice, o objetivo do trabalho foi entender como as células dendríticas (um tipo de célula do sistema imunológico) atuam na imunoterapia para combater o câncer de mama, buscando saber se elas ajudam diretamente ou indiretamente na destruição das células tumorais.

A pesquisadora destacou que os testes mostraram que as células dendríticas, quando usadas na imunoterapia, moveram-se principalmente para os linfonodos, onde apresentaram antígenos (partes do tumor) para o sistema imunológico. Em relação à destruição dos tumores, os animais tratados com as células dendríticas apresentaram menos marcadores de destruição direta das células tumorais (granzyme B, perforina e Fas) em comparação com os não tratados. Ainda conforme Rahiana, foi observado um aumento em um outro marcador (FasL), sugerindo que esse mecanismo também pode ajudar a combater o tumor. Além disso, houve uma redução no tamanho do tumor nos animais tratados.

Os resultados mostram que as células dendríticas usadas na imunoterapia não só ativaram o sistema imunológico para reconhecer o tumor, como também contribuíram para a redução do tumor de forma eficaz. Isso reforça o potencial dessas células como uma ferramenta terapêutica promissora para o tratamento do câncer de mama.

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