No Cássio Resende, ponto final do coletivo não oferece estrutura

Moradores do Cássio Resende reclamam de situação precária em que motoristas e cobradores do transporte coletivo passam quando chegam ao ponto final do bairro depois de realizar o trajeto e não ter estrutura de banheiros para utilizarem. Assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Uberaba afirma que departamento de Operações da Secretaria de Planejamento desconhece o fato.

Morador da região, Bento Sérgio Civatti reclama das condições de trabalho em que os funcionários das empresas de transporte coletivo são submetidos. “Eles trabalham horas dentro do ônibus e quando param, no fim da linha, não têm onde urinar.” Outras pessoas que moram na região também se sentem incomodados, já que mulheres e crianças constantemente passam pelo local e deparam com homens urinando em via pública, comenta Civatti.

Motorista E.C. afirma que esse problema é antigo. Ele trabalha mais de duas horas dirigindo o ônibus e quando chega ao ponto próximo à rua Adelino de Paula Leite, não tem onde fazer as necessidades. A situação é ainda pior para as mulheres que trabalham no transporte coletivo. “Os homens entram no terreno vago em frente, mas as mulheres têm que pedir para usar os banheiros das residências da região, o que às vezes não são atendidas”, finaliza.

Assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Uberaba esclarece que diretor de Operações da Secretaria de Planejamento, Claudinei Nunes, desconhece o fato. Inclusive, a empresa Líder utiliza um bar no local como ponto de apoio aos funcionários, fornecendo material de limpeza e higiene pessoal. Porém, pode ser que um dos trabalhadores se indispôs com o proprietário do estabelecimento e por isso eles não têm tido acesso.