Moradores do Elza Amui IV esperam que a ida do prefeito Anderson Adauto e do promotor do Meio Ambiente, Carlos Valera, ao bairro possa levar soluções para os problemas de infraestrutura do bairro. O loteamento não possui drenagem pluvial e parte do asfalto foi arrancada. Eles reclamam também do mato e da sujeira.
O aposentado Clelio Rodrigues Silva, morador da rua Universo Barbosa Alvarenga, relata que o drama começou a ser vivido na região desde que o bairro foi fundado. Ele aponta que são ruas cheias de buracos, mato alto nos terrenos baldios e insegurança. “Não tem jeito, parece que eles se esqueceram da gente. O asfalto cedeu tanto que parece rua de terra. Com o mato alto, tem um pessoal que fica escondido, o que é muito complicado”, ressalta.
A equipe de reportagem do Jornal da Manhã acompanha a situação dos moradores da região desde fevereiro deste ano e são constantes as denúncias de moradores em relação à falta de infraestrutura.
O bairro Elza Amui foi um dos bairros citados pelo Executivo como loteamentos liberados em gestões passadas, sem projetos corretos de drenagem pluvial, e relacionados no relatório encaminhado no mês passado ao Ministério Público Estadual. O promotor do Meio Ambiente, Carlos Valera, em recente entrevista à Rádio JM, esclareceu que todo o relatório entregue pela administração municipal foi analisado, com a instauração de inquérito civil relativo a todos os loteamentos onde foram constatadas irregularidades.