NOVA CEPA

Mesmo com crescente de casos em Minas, secretário descarta volta do uso de máscaras

Segundo Fábio Baccheretti, a imunização da população diminui a gravidade dos casos e, por isso, o secretário reforça a necessidade de a população se imunizar

Rafaella Massa
Publicado em 15/11/2023 às 17:52
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Apesar do crescimento nos casos registrado de Covid-19, o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, descarta que Minas Gerais esteja em estado de alerta. O titular da pasta ainda reforça que não há recomendação para a volta do uso de máscara. 

Dados apontam que o número de casos confirmados de Covid aumentou 31%, se comparado à quantidade de testes positivos nos meses de outubro e setembro. As informações são do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, o uso de máscaras voltou a ser obrigatório. Já na capital, a exigência do uso do item se restringe às unidades de saúde.  

 Ao Jornal da Manhã, Baccheretti informou que, baseado no índice de vacinação contra a Covid e na contaminação pela doença, o impacto da nova cepa do vírus será menos agressivo. 

“Temos uma cepa menos letal, que é uma subvariante da Ômicron, agora muito transmissível, mas nós estamos bem vacinados. No entanto, nós temos que insistir. Já entrou no calendário nacional do PNI (Plano Nacional de Imunização), vai ser uma vacina anual muito parecida com a vacina da gripe, os mesmos grupos e precisa fazer essa vacinação anual. Não é à toa que não vai ser para toda a população [a imunização] e já se percebe que, com essa cepa menos letal e com a população já imunizada, tanto pela vacina, quanto também por já ter contraído a doença, o risco é muito baixo de aumentar internações e óbitos”, aponta. 

Baccheretti reforça que a melhor saída para evitar casos graves da doença é a vacinação. Por isso, é necessário que a população procure os postos de saúde. “A gente vê alguns óbitos acontecendo e a maior parte deles, sem dúvida nenhuma, estão naqueles que insistiram em não vacinar. Então, a ação do Estado vai ser na vacinação, porque não há nenhuma expectativa de retrocessos pelo sucesso da própria vacina. Então, temos que dizer àqueles que insistem em não vacinar e não acreditam na vacina que eles estão perdendo tempo e correndo risco por causa de uma doença evitável por vacina”, finaliza. 

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