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Litro da gasolina comum em Uberaba pode chegar a R$ 5,87; veja pesquisa completa

Publicado em 06/03/2023 às 14:50Atualizado em 06/03/2023 às 17:29
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Em Uberaba, o valor do litro da gasolina se aproxima dos R$ 6 (Foto/Agência Brasil)

Em Uberaba, o valor do litro da gasolina se aproxima dos R$ 6 (Foto/Agência Brasil)

O litro da gasolina comum em Uberaba chega a R$ 5,87. O valor foi aferido em pesquisa realizada pela Fundação Procon nesta segunda-feira (6), que identificou o valor médio para o combustível em R$ 5,38. Os valores são decorrentes da recente reoneração de impostos nos combustíveis em todo o país e a gasolina é o que está tendo flutuação mais considerável desde o início do mês, quando a determinação foi oficializada pelo governo federal.

No perímetro urbano de Uberaba, segundo a Fundação Procon, o menor valor encontrado para o litro da gasolina é R$ 5,18, em três postos:
• POSTO AUTOMAN – Av. Barão do Rio Branco, 880 - DI III
• POSTO NOGUEIRA – AV. Alberto Martins Fontoura Borges, 144 - São Benedito
• TANGARÁ – Rua José de Alencar, 437 – São Benedito

Já o litro do etanol mais barato em Uberaba é encontrado a R$ 3,54, no Posto Morada (Av. Dona Maria Santana Borges, 1.728 – Pontal). O mais caro custa R$ 3,99, em dois postos. 

Desde a reoneração dos impostos nos combustíveis, o Procon Uberaba tem monitorado os valores cobrados pelos postos. No dia 27 de fevereiro, o preço médio do etanol era de R$ 3,57 e o da gasolina R$ 4,92. No dia 1º de março, o preço médio do etanol foi de R$3,72 e da gasolina R$5,23. Nesta segunda (6), o preço médio registrado do etanol foi R$3,73, enquanto da gasolina foi R$5,38.

Segundo o presidente do Procon, Anderson Romero de Freitas, a incidência dos impostos é um fator determinante no preço final do combustível, e a livre concorrência entre os postos pode influenciar na variação dos valores. Anderson ressaltou que para garantir que os consumidores não sejam prejudicados nesses casos, existe o órgão responsável pela fiscalização dos combustíveis, que é a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

“O Procon Municipal de Uberaba também tem um papel importante nessa relação, realizando pesquisas semanais de preços nos postos da cidade para acompanhar o mercado de combustíveis de Uberaba. Caso haja alguma suspeita de infração à ordem econômica, repassamos aos órgãos competentes como o Procon Estadual (MP) e a ANP para as devidas providências”, explicou o presidente da Fundação.

Os resultados das pesquisas completas podem ser acompanhados no site da Prefeitura de Uberaba e no aplicativo APP Procon.

Gasolina já poderia subir até R$ 0,50 por litro, dizem especialistas

Menos de uma semana depois da queda de 3,9% anunciada pela Petrobras para o preço da gasolina nas suas refinarias, em um momento que havia uma defasagem positiva de 6% em relação ao mercado internacional - ou seja, o preço no mercado interno estava mais alto que lá fora -, o cenário mudou. Hoje, o preço praticado no Brasil está inferior ao praticado no Golfo do México. A defasagem negativa é de 10%, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Para o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), a defasagem da gasolina já ultrapassa os 13%, o que poderia levar a um aumento de R$ 0,50 por litro. Na avaliação da Abicom, o aumento deveria ser de R$ 0,35 por litro nas refinarias para atingir a paridade.

O motivo para o recuo do preço da gasolina, e em menor proporção, do diesel - cuja defasagem negativa está em torno dos 3% - são as perspectivas de um consumo menor de petróleo nos Estados Unidos, após a consultoria Baker Hughes divulgar dados da atividade de plataformas de petróleo nos EUA, informou o Cbie

Segundo a Baker Hughes, o nível de atividade das unidades norte-americanas é o mais baixo em cerca de seis meses, apontando para uma possível redução da oferta de óleo no país no curto prazo. Contribuindo para a retração do preço do petróleo, a China estabeleceu uma meta de crescimento para este ano, de cerca de 5%, considerada "modesta" por especialistas.

Em entrevista recente, o novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que, depois de formar sua equipe - o que vai ocorrer em uma assembleia de acionistas marcada para 27 de abril -, vai alterar a política de preços da estatal. Até lá, porém, a Petrobras seguirá a política de paridade de importação (PPI) implantada em 2016 pelo governo de Michel Temer.

Em maio, o PPI será reavaliado e os preços da estatal não devem mais perseguir a paridade com os preços internacionais, mas continuarão baseados nas cotações praticadas no mercado externo e terão diferenciações regionais.

Na Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe (ex-Rlam), unidade privatizada na Bahia, responsável por 14% do mercado de combustíveis no Brasil, a defasagem da gasolina está negativa em 6%, segundo a Abicom, e do diesel em -4%. (Agência Estado)

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