SAÚDE

HC-UFTM intensifica mutirões para desafogar fila eletrônica de eletivas

Apesar dos mutirões pontuais, a maior vazão dos procedimentos acontece no cotidiano, diz superintendente

Rafaella Massa
Publicado em 07/11/2023 às 16:00Atualizado em 07/11/2023 às 16:10
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Até o momento, já foram realizadas duas ações, nos dias 12 de outubro e 2 de novembro (Foto/Marcello Casal/Agência Brasil)

Até o momento, já foram realizadas duas ações, nos dias 12 de outubro e 2 de novembro (Foto/Marcello Casal/Agência Brasil)

Com uma fila eletrônica “inacabável”, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) conta com os mutirões de cirurgias eletivas para desafogar o número de pacientes em espera. Apesar de um número reduzido de cirurgias a cada mutirão, para a superintendente da instituição, Luciana Teixeira, a maior vazão acontece na rotina do hospital, e os mutirões servem como impulsionadores.  

De acordo com a superintendente, os mutirões foram criados para a fila de espera para cirurgias eletivas, de todas as especialidades, que aumentou na pandemia. Segundo Luciana, a cada 10 dias, entram na fila de 80 a 100 novos pacientes. “Os mutirões foram justamente uma iniciativa para dar vazão a uma fila que existe de cirurgia eletiva, mas que, ao mesmo tempo, vai sendo formada ao longo do tempo. Para que se tenha uma ideia, não acaba. A cada 10 dias, entram na fila de 80 a 100 novos pacientes. Esses mutirões foram justamente para aquelas pessoas que estavam numa espera muito longa em função da pandemia”, explica.  

Até o momento, já foram realizadas duas ações, nos dias 12 de outubro e 2 de novembro. No total, 54 pessoas foram contempladas somando os dois dias. As próximas operações estão marcadas para os dias 15 e 20 de novembro. Somente para o dia 15, a expectativa é que sejam realizadas 40 cirurgias. 

Ainda em agosto deste ano, quando as cirurgias tiveram início, a secretária de Saúde, Valdilene Rocha, explicou em entrevista à Rádio JM que optou pela realização de menos de 100 cirurgias por dia para evitar inseguranças no procedimento e garantir que as operações sejam feitas com qualidade.  

“É claro que não está sendo aquele mutirão de 100 pacientes por dia, até porque eu não gosto muito de mutirão dessa forma. Eu acredito que o mutirão com agendamento funciona melhor. A qualidade é melhor, o atendimento é melhor e a segurança é melhor. (Muitos procedimentos em um único dia) fragiliza o atendimento, a equipe que está atendendo fica exausta com isso, então pode não ter uma eficácia tão boa para o atendimento”, pontuou a titular da pasta.    

A superintendente pontuou durante entrevista ao programa Pingo do J que, mensalmente, são realizadas 800 cirurgias no Hospital de Clínicas, sendo 400 eletivas e a outra metade focada nos casos de urgência e emergência. “O que mais leva a gente a andar a fila é o dia a dia, sem dúvidas. Mas os mutirões são muito significativos tanto para gente, quanto para população”, relata. 

Até o momento, foram feitas cirurgias pediátricas de hernioplastia umbilical e postectomia, cirurgias de proctologia, de vasectomia, endoscopia e ortopedia. “Cada mutirão a gente está faz uma especificidade. A gente tem olhado o tamanho das filas, a capacidade de mobilização dos profissionais, os materiais disponíveis para que a gente organize o que a gente pode fazer em cada data”, afirma Luciana.    

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