Coordenadora do programa “Famílias Acolhedoras”, Julise Martins, em entrevista ao JM News 1ª Edição (Foto/Reprodução)
Serviço “Famílias Acolhedoras” já atendeu 20 crianças e adolescentes em Uberaba, segundo informou a coordenadora do programa, Julise Martins. O projeto visa proporcionar convivência familiar de forma temporária para crianças de até 12 anos e adolescentes até 18 anos. A lei foi instituída em 2019, porém o projeto começou, de fato, há dois anos.
Durante entrevista ao JM News 1ª Edição, da Rádio JM, Julise Martins, destacou a importância do projeto, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “A necessidade de se ter um serviço de acolhimento familiar no município se deu pelo grande número de menores institucionalizados naquele momento. É um serviço que, desde 2009, está no Estatuto e o município de Uberaba ainda não tinha. Ele está crescendo gradativamente, mas quanto maior o número de acolhimentos institucionais, maior a necessidade de reforçar o acolhimento familiar.”
Leia também: Crianças do Núcleo de Socialização Infantojuvenil ganham presentes de Natal de servidores
O Acolhimento Familiar é um serviço que procura atender crianças e adolescentes afastados da família biológica por violação de direitos, como, por exemplo, abuso físico, mental ou sexual. Esse acolhimento é feito por famílias inscritas no projeto, que, para isso, precisa seguir critérios específicos, como ter residência fixa em Uberaba há mais de um ano, ter entre 21 e 65 anos, não ter parentesco com a criança ou adolescente em processo de acolhimento e não ter interesse em adoção.
O município repassa, a título de pensão para a criança ou o(a) adolescente acolhido(a) pela família, o valor de um Salário Mínimo, que deve ser usado para ajudar nas despesas. As famílias que se apresentam para o serviço são criteriosamente analisadas por equipe técnica a partir do cadastro, que pode ser feito pessoalmente na rua Marcos Lombardi, 257, bairro Santa Maria.