Falta de placas indicativas com nomes de ruas continua sendo problema em várias regiões da cidade. Os bairros novos são os mais críticos, conforme constatou a reportagem do Jornal da Manhã. As reclamações são também relativas à qualidade das placas, que, quando existem, estão apagadas.
O principal problema apontado, naturalmente, é a dificuldade causada de se encontrar os endereços. O mototaxista de táxi Iron Rezende conta que em alguns bairros, como o Recanto das Torres, não há placas de identificação das ruas. “Como trabalho buscando passageiros, tem dia que atraso justamente por causa da falta de informação”, destaca.
A mesma situação se repete no Elza Amui, onde o aposentado Jurandir dos Reis mora, na avenida Guilherme Capucci, e relata as inúmeras vezes que motoristas já o abordaram para saber a localização de ruas. Ele ainda destaca que, em muitos casos, nem mesmo ele conhece os logradouros. “Tem dia que eu peço para os motoristas procurarem na mercearia, pois muitos endereços nem eu, que moro aqui, sei onde ficam”, explica.
Enquanto para alguns gera apenas transtornos, para o entregador Silvano Amaral, atraso significa prejuízo, e a falta de identificação nas ruas acaba se transformando em um sério problema. “O patrão acha que não trabalhamos direito. No entanto, não depende apenas da gente, e quando as placas estão apagadas, assim não tem como identificar o endereço!”, completou.
De acordo com Rodrigo Carmelito, chefe do sistema viário da Secretaria de Trânsito e Transporte, as placas com a identificação das ruas são de responsabilidade de uma empresa terceirizada. O município faz um levantamento das ruas que ainda não possuem placas, ou mesmo das que já foram deterioradas pelo tempo, e repassa a ordem de serviço à empresa, que, por sua vez, faz a instalação. “Este é um trabalho demorado, pois, além dos novos bairros, há muitos locais em que as placas foram roubadas, ou mesmo estão ilegíveis”, destaca Rodrigo.