Segundo uma moradora da região, a situação tem causado desconforto na vizinhança (Foto/Marcos Machado)
A área no entorno do antigo prédio da Facthus, localizado na rua Manoel Gonçalves de Resende, no bairro São Cristóvão, tem sido alvo de reclamações por parte de moradores. Além do mato alto e da sujeira nas calçadas, a portaria do imóvel estaria sendo utilizada como banheiro público e até mesmo para práticas sexuais, segundo denúncia feita por uma ouvinte da Rádio JM. A Codau informou que a limpeza urbana no local está prevista para os próximos dias. Já a instituição de ensino afirmou que não possui mais qualquer vínculo com o antigo campus.
Segundo uma moradora da região, a situação tem causado desconforto na vizinhança. “Na lateral, o mato está tomando conta, e nas imediações também. A portaria do prédio se tornou um banheiro público e motel. Está tomado de camisinhas e muitas fezes”, relatou ao JM News 1, da Rádio JM.
A equipe do JM esteve no local e constatou a presença de lixo nas calçadas próximas ao imóvel, que permanece fechado e sem sinais de atividade recente. Acionada pela reportagem, a Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas (Codau) informou que a limpeza das calçadas do bairro São Cristóvão está prevista para ocorrer em cerca de 15 dias, com serviços de roçada e capina incluídos.
Com a reclamação também sendo relacionada à portaria do prédio, o Jornal da Manhã procurou a UniFACTHUS, que esclareceu que não possui mais vínculo com o espaço (Foto/Marcos Machado)
“Lembrando que a programação do serviço de limpeza urbana do município é elaborada seguindo o ciclo dos setores em que a cidade é dividida, e o retorno ao local citado ainda está dentro do prazo planejado”, explicou a Codau.
Com a reclamação também sendo relacionada à portaria do prédio, o Jornal da Manhã procurou a UniFACTHUS, que esclareceu que não possui mais vínculo com o espaço no bairro São Cristóvão, tendo transferido todas as suas atividades para o campus do Jardim Induberaba. Dessa forma, a manutenção, limpeza e segurança do local não são mais responsabilidades da instituição.
Diante das informações, foi feito contato com a imobiliária que administra o imóvel atualmente, mas ainda não houve retorno do atual proprietário. O espaço segue aberto a manifestações.