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Estimulação precoce evita sequelas e acelera o desenvolvimento de crianças, alerta Apae

Dandara Aveiro
Publicado em 15/06/2025 às 16:07
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Hoje a associação atende 540 pessoas, desde recém-nascidos até idosos. (Foto: Ilustrativa)

A estimulação precoce tem se mostrado uma estratégia eficaz no desenvolvimento de crianças prematuras ou com síndromes genéticas. Segundo o diretor da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Uberaba, Alex Ferreira, 90% dos bebês que chegam à instituição com algum indicativo de atraso no desenvolvimento conseguem alta com evolução adequada. Hoje, a associação atende 540 pessoas, desde recém-nascidos até idosos. 

Em entrevista à Rádio JM, Alex explicou que crianças prematuras podem apresentar sinais de desenvolvimento atípico, o que exige acompanhamento especializado desde os primeiros dias de vida. Nesses casos, a estimulação precoce é fundamental, pois contribui para o avanço no quadro clínico e previne possíveis sequelas. 

“Se a intervenção for feita logo no início, 90% das crianças têm grandes chances de se adaptar bem e levar uma vida normal. Agora, se o tratamento preventivo não for realizado, ela pode ter sequelas permanentes”, afirma. Segundo ele, quando o tratamento começa ainda nos primeiros dias ou meses de vida, é comum que a criança receba alta por volta dos dois ou três anos de idade. 

A estimulação precoce é um dos focos da Apae Uberaba, que atualmente atende desde recém-nascidos até idosos com deficiências intelectuais e múltiplas. “O mais novo tem 15 dias, e o nosso mais velho, 75 anos. Com crianças de poucos dias, fazemos estimulação precoce. São bebês que geralmente nascem com síndromes genéticas ou são prematuros, e sabemos que essas condições são indicativos de deficiência. Com o tratamento, podemos evitar ou amenizar o problema”, conta o diretor da instituição. 

As crianças que passam por esse tipo de intervenção são atendidas por uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, dentistas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, médicos e profissionais de enfermagem. “A gente cuida da criança e também dá apoio à família. Esse acolhimento faz toda a diferença no sucesso do tratamento”, destaca Alex. 

Atualmente, a Apae Uberaba atende 540 pessoas, divididas em três níveis de atendimento: clínico, educacional e social. No campo social, um dos destaques é o Centro Dia, voltado para pessoas com deficiência a partir dos 18 anos — especialmente aquelas que perderam os pais e hoje vivem em abrigos, residências inclusivas ou com outros familiares. “O perfil das pessoas com deficiência mudou. Antes, não envelheciam. Hoje temos pessoas com 60, 70 anos, e o desafio é garantir que tenham autonomia e qualidade de vida”, explica. 

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