CIDADE

Enquete aponta que 77% são contra a transferência para iniciativa privada

Elisa Kiosz
Publicado em 24/05/2011 às 22:53Atualizado em 20/12/2022 às 00:10
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Enquete realizada pelo site do Jornal da Manhã aponta que 77%, de mais de mil internautas que se posicionaram, são contra a venda do Bosque Jacarandá. No quadro Boca no Trombone, do programa Linha Aberta, da Radio JM 730kHz, ontem, o assunto também foi abordado e constatou-se posição contrária à medida. A intenção de negociação da área com iniciativa privada foi manifestada pelo prefeito Anderson Adauto na última semana.

O site JM Online (www.jmonline.com.br) realiza enquete sobre a possível venda do Bosque Jacarandá e até 21h40 desta segunda-feira, dia 23 de maio, haviam votado 1.158 internautas, sendo que 77% dele votaram na opção “não, pois o Bosque é uma área de preservação ambiental, com nascentes d'água e árvores centenárias”, enquanto 23% escolheram “sim, pois Uberaba precisa se desenvolver e o Bosque pode ser transferido para outro local menos valorizado”.

Nas ruas, quadro Boca no Trombone também ouviu a população. A aposentada Maria de Lourdes Barbosa lembra as vezes que esteve no Bosque e questiona o município sobre por que não incentivar as pessoas a conhecer o espaço. “Realmente lá precisa de uma atenção especial, mas não pode ser extinto. Devia colocar ônibus à disposição dos uberabenses para que fossem visitar, e levar os alunos das escolas municipais, mas nunca acabar com aquele espaço”, pontua.

A população afirma não ser contra o progresso e expansão da cidade, por outro lado reivindica mais espaços com áreas verdes. O aposentado José Eurípedes Pavini não se conforma com a retirada dos animais do Bosque. “Em época que o mundo discute a preservação ambiental, não é justo derrubar nenhuma árvore sequer daquele lugar. O que é necessário e urgente é a revitalização”, destaca.

O Bosque esteve fechado por aproximadamente três meses para reparos após chuva de granizo que atingiu a cidade no início do mês de novembro. À época várias pessoas chegaram a chamar a atenção para a preservação e manutenção do local. Mesmo assim as atividades foram retomadas em fevereiro deste ano e desde então poucas mudanças foram feitas, segundo o comerciante Antônio Lima. “Passo pelo local todos os dias e sinceramente acredito que a Prefeitura não tem nenhum interesse na área, pois nem funcionários para manter a estrutura eles têm direito. Já foi um local muito bonito e realmente precisa de mais atenção do poder público”, finaliza.

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