Em uma semana, notificações de dengue crescem 30% na cidade

Em menos de uma semana, o número de notificações de dengue em Uberaba cresce mais de 30% e salta de 866 para 1.140, e os casos confirmados chegam a 12. Mais uma morte está sob investigação no município e agora somam três os óbitos prováveis pela doença.

Os dados constam no Painel de Monitoramento de Casos da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Conforme o painel, são sete os casos suspeitos de febre chikungunya, com cinco confirmados. Sobre a zika, não há casos suspeitos nem confirmados da doença em Uberaba.

Nos 27 municípios da região Triângulo Sul foram registrados 2.292 casos prováveis de dengue, com 564 destes confirmados e cinco óbitos prováveis.

Nesta semana, a SES-MG, por meio da Unidade Regional de Saúde de Uberaba, realizou encontro com representantes dos órgãos estaduais e parceiros do governo de Minas, para apresentar o cenário epidemiológico das arboviroses na macrorregião. O objetivo foi discutir e definir uma atuação conjunta de ações para a eliminação de focos do Aedes.

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A superintendente regional de Saúde de Uberaba, Ana Maria de Oliveira Bernardes, destacou que neste cenário se torna fundamental que ações intersetoriais e alinhadas de todas as secretarias, fundações, autarquias e empresas públicas aconteçam, em união de esforços para que atuem colaborativamente com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, com o objetivo de aplacar o aumento de casos e de óbitos evitáveis em decorrência de dengue e chikungunya em Minas.

“Nos dias 29 de fevereiro e 1º de março, teremos na nossa macrorregião uma equipe de multiplicadores da Secretaria de Saúde, que vão ajudar a criar equipes locais de multiplicadores no manejo clínico contra a dengue e febre chikungunya. E no dia 24 de fevereiro faremos uma grande mobilização, onde a população receba de forma bem maciça informações sobre a forma de combate à proliferação do mosquito. E vamos apoiar todos os municípios de nossa região nas ações de combate ao Aedes aegypti. O cenário é preocupante, mas, se nos mobilizarmos, conseguiremos reverter a curva de adoecimento”, disse Ana Maria.