Educação informa como solicitar o transporte escolar gratuito

Foto/Neto Talmeli

Muitos alunos enfrentam sol forte e a distância para chegarem até a escola, porque não são beneficiados com o transporte

Assim como em outros bairros da cidade, a Vila Esperança não possui escola ou Cemei para atender às famílias que ali moram. Durante visita da reportagem do Jornal da Manhã, muitos moradores fizeram coro à reclamação de outras regiões: a de que não há transporte escolar.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, na Vila Esperança não tem escola e as crianças são atendidas pelas estruturas oferecidas por outros bairros, que ficam em seu entorno e são próximos. Em resposta à reclamação dos moradores, a pasta informa que a maioria das crianças vai a pé para escola, justamente devido à proximidade e, por isso, não houve por parte dos pais nenhuma solicitação para transportes das crianças. Os cemeis e as escolas que atendem a vila estão nos bairros de Lourdes, Jardim Califórnia, Costa Teles I e II, Conj. Silvério Cartafina e Manoel Mendes.

A secretária de Educação, Silvana Elias, explica que a matrícula não garante que o aluno terá transporte escolar, pois é preciso passar por avaliação do setor de transporte da Prefeitura, que verifica a real necessidade do transporte. “Por exemplo, muitos alunos da Escola Municipal Terezinha Hueb de Menezes, no Jardim Copacabana, antes da inauguração da escola, eram remanejados para outras unidades. Porém, agora estes alunos não necessitam mais do transporte, porque a escola está instalada no bairro em que moram. O transporte gratuito da Prefeitura é feito justamente para garantir a vaga e a permanência desses alunos que necessitam de se deslocar a longas distâncias”, esclarece.

Para solicitar o transporte, a secretária informa que é preciso comparecer à escola no dia da matrícula com documentos pessoais dos pais, registro de nascimento da criança e comprovante de residência atualizado. No final de outubro, a secretaria vai publicar o decreto com as datas para rematrículas, matrículas de irmãos e para público externo.

Questionada sobre os critérios a serem atendidos, Silvana informa que nos bairros onde não há unidades escolares, as crianças são transferidas para a escola mais próxima. “Neste caso, quando a escola é longe da residência dos alunos, o transporte da Prefeitura é readequado para levá-los e garantir que tenham acesso ao estudo. A partir das matrículas, é feito um levantamento, dividido por zoneamento, para traçar as rotas para o próximo ano”, frisa.