A Cohagra alerta que também não há prioridade por ano de inscrição e que é fundamental manter o cadastro atualizado de dois em dois anos
Inscritos na Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra) que aguardam casas do programa Minha Casa Minha Vida, em Uberaba, reclamam da demora para a divulgação de seus nomes entre os que serão contemplados com imóveis. É o caso de Adriele Maura Ferreira Coutinho. Ela conta que fez inscrição na Cohagra em 2009 e até hoje não recebeu uma casa e seu nome também não saiu em nenhuma lista.
Adriele afirma que, na época, todos os documentos solicitados foram encaminhados, sendo que nem a Cohagra e nem a Caixa Econômica Federal deram informações. Ela destaca ainda que a cunhada também fez a inscrição em 2013 e o nome dela já está na lista para receber a casa no ano que vem.
De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura, é importante a população entender que a inscrição, por si só, não é garantia de recebimento do imóvel. Segundo a Cohagra, o que garante isto é o perfilamento do candidato, ou seja, se o cidadão tem o perfil determinado pelo governo federal para participar do programa. Outra questão ressaltada pela companhia habitacional é a de que, pela lei atual do programa Minha Casa Minha Vida, as inscrições feitas em 2009 valem para o PAC 2 também, o que antigamente não ocorria.
A Cohagra alerta que também não há prioridade por ano de inscrição e que é fundamental manter o cadastro atualizado de dois em dois anos. Em nota, a companhia informa ainda que uma pessoa que se inscreveu no ano de 2013 e que foi inserida na lista deste ano não quer dizer que o empreendimento dela será entregue antes. Além disso, na primeira lista divulgada, para liberação de casas no residencial Anatê, foram reprovados 70 inscritos. A segunda lista, que foi destinada ao Residencial Rio de Janeiro A, também já tem reprovados e ainda restam os residenciais Rio de Janeiro B e C, sendo que serão 701 imóveis em cada empreendimento.
A companhia afirma que ainda vai soltar a lista do Parque Girassóis com 990 casas, bem como do Jardim Marajó, Ilha de Marajó e Alfredo Freire 4, com aproximadamente 5.361 casas. “Ou seja, a cidadã pode estar inserida em uma destas listas de acordo com seu perfil e com as características do empreendimento. De todo modo, a Cohagra está à disposição para qualquer esclarecimento, bastando que ela se dirija ao órgão e procure a assessoria técnica da presidência para outros detalhes”, informa a nota.