Plantio se dá em compensação à retirada da vegetação no local de implantação da barragem Prainha e foi realizado na fazenda Getúlio Vargas, também à margem do rio Uberaba
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Luiz Guaritá Neto, presidente da Codau, diz que o plantio ocorreu no período de chuva para favorecer o crescimento das árvores
Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas de Uberaba (Codau) concluiu o replantio de 5.940 árvores, como medida compensatória de reflorestamento, em função da supressão de vegetação às margens do rio Uberaba, no local de implantação da barragem Prainha. O plantio de mudas nativas como medida compensatória foi devidamente autorizado pela legislação ambiental.
O replantio ocorreu entre os meses de dezembro de 2019 e janeiro deste ano, em área localizada na propriedade da fazenda experimental Getúlio Vargas, da Epamig, que fica dentro da Área de Proteção Ambiental (APA), às margens do rio Uberaba. A supressão vegetal realizada durante a fase de instalação do canteiro de obras do empreendimento “Barragem Prainha” foi autorizada pela Secretaria de Meio Ambiente de Uberaba (Semam), encarregada de implantar a Política Municipal de Meio Ambiente.
“Estamos devolvendo ao meio ambiente aquilo que estamos retirando em uma proporção muito maior. Fizemos este serviço no período das águas, o que faz com que o crescimento destas árvores aconteça de forma mais efetiva”, explica o presidente da Codau, Luiz Guaritá Neto. Do total de 5.940 árvores replantadas, 5.484 são aroeiras, 376 nativas e 80 ipês amarelos. Já a quantidade de árvores suprimidas foram 188 nativas, 30 aroeiras e 16 ipês amarelos, totalizando 234.
A Epamig realiza a capina preventiva em toda a área reflorestada, por ser parceira do replantio, tendo em vista o interesse em atender a uma demanda junto ao Ministério Público Estadual. De acordo com o chefe-geral da Epamig Oeste, Fernando Oliveira Franco, a área reflorestada proporcionará benefício bastante interessante para o rio, contribuindo para o meio ambiente. Segundo ele, a área, de 88 hectares, possuía oito hectares com baixa vegetação nativa. “A Codau viu que era possível ser feita a compensação aqui, por estar dentro da APA, a 150 metros do rio”, comenta. Ainda segundo ele, o plantio será monitorado, em etapa posterior, para levantamento de falhas e respectivo replantio, caso necessário. Serão realizadas também ao longo do tempo de monitoramento a capina mecanizada e manutenção do combate às formigas.