RETOMADA

Cirurgias eletivas devem ser retomadas na próxima semana em Uberaba

Com a suspensão, segundo a secretaria, a regulação voltou ao fluxo normal e não haverá necessidade de prorrogação do decreto

Rafaella Massa
Publicado em 19/04/2024 às 12:23Atualizado em 19/04/2024 às 19:19
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Confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a retomada das cirurgias eletivas a partir da próxima semana. Ao Jornal da Manhã, a secretária de Saúde, Valdilene Rocha, afirmou que a medida tomada pela pasta na sexta-feira (12) alcançou o resultado esperado e a regulação já se encontra com panorama normalizado de pacientes, de maneira que o decreto não deve ser prorrogado.

Desta forma, as unidades hospitalares que contam com leitos do SUS (Sistema Único de Saúde) já devem começar a organizar as remarcações das cirurgias eletivas. Segundo Valdilene, a remarcação será realizada pelas próprias instituições, conforme o contexto de cada hospital.

“As cirurgias deverão ser, sim, reprogramadas conforme cada instituição. Com certeza, [os pacientes remarcados] terão essa prioridade, porque seriam realizadas nesta semana. Eu acredito, eticamente, que os prestadores vão chamar esses pacientes, porque eles estão na ordem de prioridade mesmo. Eles que foram interrompidos agora, que estavam com as cirurgias agendadas e tiveram que reprogramar. São eles que serão atendidos primeiro. Mas cada prestador vai fazer sua organização com relação a isso”, explica a secretária.

Valdilene ainda reforça que o número de cirurgias remarcadas não foi alto e que, até o último fim de semana, os pacientes que já estavam prontos para os procedimentos tiveram suas cirurgias realizadas. Ela ainda pontua que alguns procedimentos menores, realizados de forma ambulatorial, também foram realizados.

“Todas as [cirurgias] que já estavam programadas, por exemplo, no sábado e domingo, e cujos pacientes já estavam internados, não foram interrompidas. Então, só foram interrompidas as cirurgias daqueles que ainda não estavam internados. Inclusive, todos os procedimentos ambulatoriais, pequenas cirurgias, não foram interrompidos. Procedimentos em crianças especiais que precisavam de algum atendimento odontológico com sedação não foram suspensos e continuaram normalmente”, esclarece.

A secretária afirma ainda que considera que o decreto foi uma decisão assertiva, levando em consideração o panorama encontrado na regulação de leitos e a superlotação nos hospitais. “Olhando para os hospitais e a superlotação dos leitos que seriam ocupados com cirurgias eletivas, e [para] o paciente que está em casa e pode aguardar. Aquele que está na urgência é um paciente que precisa ser atendido mais rapidamente, então, a decisão de suspender as cirurgias eletivas foi justamente para desocupar os leitos e conseguirmos girar esses pacientes da urgência e salvar vidas; foi o que nós fizemos e foi o que conseguimos”, finaliza.

Secretária municipal de Saúde, Valdilene Rocha, diz que não foram muitas cirurgias suspensas no período (Foto/Arquivo)

Secretária municipal de Saúde, Valdilene Rocha, diz que não foram muitas cirurgias suspensas no período (Foto/Arquivo)

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