Mapeamento de criadouros do mosquito Aedes aegypti é prioridade na utilização dos drones, mas contrato também prevê o uso dos equipamentos para aplicação da pastilha com o adulticida em imóveis da cidade. A informação é do diretor de Vigilância em Saúde, Matheus Assumpção, que falou sobre o assunto em entrevista à Rádio JM, ontem.
No primeiro momento, o diretor ressaltou que o drone apenas está trazendo as informações dos locais com possíveis focos do mosquito para intensificar as ações de controle. Porém, ele confirmou que o uso do equipamento para aplicação do adulticida corresponde a uma pequena parte dos recursos do contrato. “Há uma parcela destinada a essa ação, mas ela não é tão expressiva quanto o mapeamento”, ponderou.
De acordo com Assumpção, o tratamento será uma atuação secundária do drone e será adotada quando não houver sucesso nas tentativas de entrada no imóvel. “Temos a possibilidade de fazer o tratamento por meio da pastilha. Então, será uma segunda etapa, depois de encerrar todo o trabalho de mapeamento e fazer o trabalho com os nossos agentes de campo. Aquelas situações em que identificarmos a necessidade desse incremento, pois não conseguimos notificar e acessar o imóvel. Assim, é possível fazer o tratamento da caixa d’água ou da piscina com a pastilha”, disse.
Segundo o diretor de Vigilância em Saúde, a aplicação será feita com outro drone com especificações diferentes. “Nas situações específicas, conseguiremos fazer a aplicação com outro drone que possui um dispositivo a laser, possibilitando depositar a pastilha no local correto”, explicou.
A expectativa quanto à utilização dos drones existe desde o início do ano, pois Uberaba recebeu verba estadual para a contratação dos equipamentos. Os recursos foram liberados em fevereiro para o fornecimento dos aparelhos. A empresa para prestar o serviço foi contratada por meio de adesão a processo licitatório do Cisalp (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Alto Paranaíba).