Tanto a organização social quanto a PMU tratam o assunto como especulação
Desde que surgiram as denúncias e o pedido de afastamento da Pró-Saúde da gestão das UPAs, feito pelo Ministério Público (MP), funcionários da organização social estão inseguros e receosos com a possibilidade de desemprego.
Uma funcionária de uma das unidades de saúde do Município acionou a reportagem da Rádio JM para questionar a Pró-Saúde sobre o futuro dos trabalhadores. “Queremos saber sobre a nossa situação, pois não sabemos quem iria arcar com acerto caso a Pró-Saúde deixe a gestão. Estamos assustados, porque ninguém nos avisou nada e temos famílias dependentes de nós e do nosso salário. Não temos culpa de tudo isso”, ponderou a funcionária, que preferiu não se identificar para não sofrer represálias.
Entretanto, a Pró-Saúde afirmou à reportagem que não irá se manifestar sobre o assunto, mesmo porque não foi avisada oficialmente sobre sua saída da manutenção das UPAs. Procurada pela reportagem a respeito da real situação da mantenedora das unidades, a Prefeitura Municipal de Uberaba segue a mesma linha da organização social, restringindo-se a tratar o assunto como especulação, sem mais detalhes sobre a manutenção das unidades de saúde.