Ambulatório de Saúde Mental terá equipe especializada em crianças e adolescentes

O anunciado Ambulatório de Saúde Mental, que inicia os atendimentos a adultos na segunda-feira (10), também terá equipe voltada para pacientes crianças e adolescentes. A informação é do psicólogo e gerente do Instituto Maria Modesto, Sérgio Marçal, acrescentando que a novidade deve ser disponibilizada no fim do semestre, ou no começo de 2024.

Sérgio Marçal expõe que a saúde mental deixou de ser uma preocupação apenas com a população adulta e hoje é compreendida como um dos principais pilares no crescimento, desenvolvimento e formação de crianças e adolescentes. Essa crescente e notória demanda faz com o que o suporte médico seja aprimorado e expandido tanto na área pública, quanto na privada.

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Por isso, além das equipes propostas para atendimento de adultos da rede municipal de Saúde, é intenção da gestão do ambulatório abrir uma rede infantojuvenil, dentro do convênio estabelecido com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no no segundo semestre de 2023 ou no começo do ano que vem.

“Criança e adolescente é uma demanda das mais importantes na saúde mental. Tiramos, por baixo, o funcionamento do CAPS Infantojuvenil, que atende mais de 500 crianças e adolescentes ao mês, e observando a demanda nas escolas, principalmente nas questões de ansiedade e depressão. Esse ambulatório [infantojuvenil] está direcionado para funcionar com uma terceira equipe. A gente imagina que deve ser instalado no final deste ano ou início do ano que vem. Agora em março, temos condição de iniciar com uma segunda equipe, ainda para atendimentos de adultos, porque foi tomada a decisão de monitoramento da demanda. Mas entendemos a importância para crianças e adolescentes, que reverbera, principalmente, nas escolas”, avaliou o gerente do Instituto.

No convênio, os pacientes que procurarem atendimento na rede municipal podem ser agendados e encaminhados ao ambulatório. Essa mesma dinâmica poderá ser feita com relação às crianças. Ou seja, o fluxo de acolhimento continuará a cargo da SMS, pelo sistema de regulação pública, por meio da fila eletrônica.

Porém, Marçal pondera que, como não há ambulatório para esse público em Uberaba, é difícil mensurar uma fila a ser atendida. “Ainda não temos dimensão do tamanho da demanda. Acredito que a fila [de adultos] deva cair rapidamente, porque está represada, mas o ambulatório da criança e adolescente vai começar depois, com tempo para analisarmos essa quantidade”, esclareceu.