G7 SUMMIT

Aluno da UFTM é premiado em evento com robô que atende pessoas com diabetes

Marconi Lima
Publicado em 02/10/2024 às 19:21
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Estudante de Medicina da UFTM, Leonardo Scandolara Júnior, e o estudante paulista Felipe Muller, que conquistaram o 1º lugar no G7 Summit (Foto/Divulgação)

Estudante de Medicina da UFTM, Leonardo Scandolara Júnior, e o estudante paulista Felipe Muller, que conquistaram o 1º lugar no G7 Summit (Foto/Divulgação)

Aluno do curso de Medicina, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), foi premiado no G7 Summit, em São Paulo. O evento teve como objetivo promover a integração, a discussão e a reflexão sobre os mais importantes temas relacionados com o diabetes e os seus impactos, acolhendo todas as partes interessadas no tema em um ecossistema único e poderoso.

O projeto desenvolvido pelo estudante, um robô, apelidado de Tia Bete e destinado a atender pacientes com diabetes, rendeu uma parceria com o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).

Médicos referências no tratamento do diabetes no país participam do evento, juntamente com pacientes, comunidade médica, startups da área da saúde e demais interessados. Na programação do G7 Summit aconteceu o G7 Challenge, um desafio para inovações em diabetes. O projeto Tia Bete, desenvolvido pelo estudante da UFTM Leonardo Scandolara Júnior, em parceria com o estudante paulista Felipe Muller, conquistou o primeiro lugar e sagrou-se campeão do Prêmio Doutor Walter Miniccuci. 

Com a utilização da inteligência artificial (IA), a dupla inseriu no robô Tia Bete as informações sobre o diabetes a partir de referências validadas, como o Manual de Contagem de Carboidratos da Sociedade Brasileira de Diabetes, seguindo as diretrizes e protocolos. “Nós depositamos os documentos validados no cérebro da IA e colocamos ela para rodar em um grupo de WhatsApp com 700 pessoas diabéticas, do qual eu participava”, afirma Leonardo sobre como disponibilizaram o acesso da Tia Bete ao público.

Segundo o estudante de Medicina e futuro graduado, o acesso ao robô começou a crescer muito rápido. “Isso foi interessante, pois estava ajudando as pessoas”, afirmou.

“Nós criamos a Tia Bete e colocamos no WhatsApp onde todo mundo consegue acessar, pois muita gente teria dificuldade em baixar um app ou poderia não ter memória disponível no celular ou, ainda, não ter paciência para instalar um aplicativo”, afirma Leonardo, lembrando que o acesso via WhatsApp é uma forma de democratizar e fazer com que o projeto chegue a um maior número de pessoas.

Hoje, o Tia Bete conta com mais de 20 mil usuários. “A gente acredita que o rápido crescimento se deu por dois motivos: primeiro, porque é gratuito; segundo, por estar no WhatsApp”, avaliou Scandolara.

Leonardo conta que, a partir da premiação, ele e o amigo foram conhecendo mais pessoas que trabalham com o uso da inteligência artificial na medicina. “Foi conversando com pessoas que conhecemos o pessoal do Inova HC, uma incubadora do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). Nós apresentamos nosso projeto, eles gostaram e, ainda em agosto, fechamos uma parceria com eles”, revelou. 

O Inova HC é um Núcleo de Inovação Tecnológica em Saúde do Hospital das Clínicas da USP.

“Nós acreditamos que a parceria com o Inova HC irá nos ajudar a crescer a Tia Bete, pois eles nos darão o suporte necessário para expandirmos o projeto”, destacou Scandolara ao demonstrar entusiasmo com a parceria firmada. 

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