Feliz o homem que não se deixa corromper pelo poder nem usa de sua autoridade
Feliz o homem que não se deixa corromper pelo poder nem usa de sua autoridade para humilhar seus subordinados.
Feliz o homem que não se deixa escravizar por tradições superadas, por ritos frios e leis que destroem a liberdade e a paz.
Feliz o homem de espírito aberto capaz de compreender o modo de pensar e de viver do outro e não tenta fazer do outro um retrato de si mesmo.
Feliz o homem que perdoa aos que o ofendem com palavras, gestos ou atitudes e não corre atrás de oportunidades para retaliações.
Feliz o homem que possui o dom da compaixão que o leva a ver nos outros, nos santos e nos pecadores, nos excluídos e esquecidos, um templo do Espírito Santo, morada de Deus.
Feliz o homem que tenta superar a dor de todos os dias para fazer dela um instrumento de purificação interior.
Feliz o homem que não dissimula suas intenções, mas se torna transparente em suas atitudes e em suas palavras.
Feliz o homem que não engana ninguém, que não oculta maldosamente suas intenções, mas possui um coração aberto e leal.
Feliz o homem que sabe encaminhar o outro com prudência, aconselhar com carinho e corrigir com amor.
Feliz o homem que sai de seu conforto e vai ao encontro do pobrezinho, do doente, do sofredor, para servi-lo sem reservas.
Feliz o homem que não usa de seu dinheiro para corromper seus irmãos nem aqueles que o procuram.
Feliz o homem que não usa de trapaças e promessas ilusórias para induzir as crianças a práticas impuras e à prostituição.
Feliz o homem que não usa da religião para explorar os humildes, prometendo bênçãos e a salvação através de dízimos abusivos e a expulsão do “demônio” dos corações dos mal-informados e inocentes, justamente naqueles corações onde Deus habita.
Felizes seremos todos nós quando, à noite, antes de dormir, pudermos dizer: “Senhor, hoje fiz o possível para amar meu irmão, pois, amando a ele, estarei amando a Ti que estás nele”.