Veículos brasileiros ostentam placas novas de identificação conforme modelo estabelecido pelo Mercosul, usadas em nosso continente.
Com quatro letras e três números, tem-se uma faixa azul na parte superior onde se lê; Brasil e à direita, a nossa bandeira. Não terão mais o brasão, o nome da cidade e a bandeira do Estado. À esquerda superior um QR code (quick response), ou; código de resposta rápida, que permite às autoridades identificar todas as informações sobre o veículo, até clonagens. Numa blitz, antes do atual advento, fui informado de que o meu histórico e do veículo foram vasculhados pelos policiais. Imagino agora com a tecnologia avançada dando as cartas! Será como nos virar do avesso!
Confesso que vejo a nova placa, apesar de moderna, um pouco confusa para o observador que vai anotá-la numa emergência. Com o passar do tempo talvez nos acostumemos, mas não saber de onde é o veículo, convenhamos, é confiar demais na calma que quem vai anotar a placa. Vi numa delas o número zero com um corte no vértice superior direito, e a letra Q com um “borrão” em sua “perna”. O que significam? O povo precisa saber.
Promessa: os roubos de veículos, dizem, reduzirão drasticamente com as novas placas. Há nelas dados holográficos que, acionados pela luz, não deixam o veículo passar ileso pelas autoridades e radares. Aí a casa cai, sem chance para o jeitinho brasileiro porque o sistema revela tudo automaticamente. Vale, todavia, o relato a seguir.
Certa vez, diante de uma balança eletrônica ultrassensível para pesar carretas, indaguei ao seu grisalho operador se ali estava a chance zero de fraudes. “Não senhor”, respondeu operador. “Não existe balança confiável. Existe sim, balanceiro confiável. Estando ele presente, a balança é infalível”. Oxalá, as novas placas do Mercosul sejam 100% confiáveis.
Seria ótimo se as nossas autoridades de trânsito nos ilustrassem sobre as novas placas. Sem dúvida, um avanço para população.