ARTICULISTAS

No Infinito de Nós Dois

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 23/07/2021 às 18:21Atualizado em 19/12/2022 às 02:43
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O dia amanheceu frio, muito frio, com vento cortante, causando desânimo a qualquer plano para sair, mas desperta a vontade de sonhar, pensar e escrever.

Não estou inspirado a escrever crônicas ou artigos de cunho político ou sobre qualquer assunto do dia a dia no trabalho, reuniões ou projetos, mas, pelos batimentos descompassados do coração e o calor interno do corpo, ao fechar os olhos, alguma coisa mexe comigo para fazer uma declaração de amor a Regiana Figueiredo, minha “Baixinha”, uma mulher especial, que a cada dia solidifica em mim um sentimento inspirador, inovador e de muito amor.

Podem até pensar que é egoísmo, mas afirmo e reafirmo que gostaria de tê-la conhecido há muito mais tempo, refazer seu passado só para ter sido seu primeiro e único namorado, dado o primeiro beijo e o primeiro a falar “eu te amo”.

Um texto de Shirley Araújo vem ao encontro ao que acontece comigo agora, ou seja, o gosto de viver uma história simples, com sentimentos sinceros e momentos de carícias com intensidade imensurável.

O nosso dia a dia nos leva a viver um amor diferente, de cumplicidade, de verdadeiros amigos/amantes e com muito respeito.

É indescritível o momento em que entrego a ela um buquê de flores e ver seu sorriso irradiante, seu jeito menina, seus gestos delicados, que me fazem renovar a paixão e solidificar o amor.

A todo instante te encontro nos poemas de Cazuza, seu poeta preferido, quando dizia que “quando a gente conversa / contando casos e besteiras / tanta coisa em comum / deixando escapar segredos / e eu nem sei em que hora dizer / Me dá um medo (...) / é que eu preciso dizer que eu te amo”.

É bom amar de verdade, sem posse, sem amarras, surpreender a cada instante, a cada descoberta de que valeu a pena esperar tanto tempo para te encontrar.

Não dá para descrever o sabor de seus beijos, os abraços, teus carinhos, ouvir, te olhar e saber que você existe.

Vinicius de Moraes descreve exatamente o que sinto ao escrever: “Se você quer ser minha namorada / Ah, que linda namorada / Você poderia ser / Se quiser ser somente minha / Exatamente essa coisinha / Essa coisa toda minha / Que ninguém mais pode ser / (...) E também de não perder esse jeitinho / De falar devagarinho / (...) E de repente me fazer muito carinho / Porém, se mais do que minha namorada / Você quer ser minha amada / (...) mas amada pra valer /  Aquela amada pelo amor predestinada / Sem a qual a vida é nada / (...) Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos / E os seus braços o meu ninho / No silêncio de depois / E você tem que ser a estrela derradeira / Minha amiga e companheira / No infinito de nós dois”.

Minha “Baixinha”, saiba que sinto a mesma sensação que senti quando te conheci. Fazemos parte de uma história enquanto aproveitamos cada momento, que espero durar pela eternidade!

Marco Antônio de Figueiredo

Articulista do JM

marcoantonio.jm@uol.com.br

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