ARTICULISTAS

Uma visão crítica dos novos tempos

Karim Abud Mauad
Publicado em 28/01/2025 às 18:46
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E os novos velhos tempos recomeçaram. Nada de novo no seu caráter imperialista de sempre.

E ainda as mesmas práticas com viés mais doce, dependendo de quem está no comando.

Deportações, fronteiras, muros, barreiras, poder de polícia, a mesma retórica de sempre.

A supremacia pela supremacia, de um país corroído e corrompido por dentro.

A postura, os gestos do algoz e do seu séquito, demonstram isso.

Tenta-se a volta do poder pelas sete irmãs do petróleo, ao mesmo tempo que se tenta a dominação pelas big techs, onde quem se opôs antes se rende agora.

O presidente, ele mesmo filho de imigrantes, tenta rasgar a história do próprio país.

Seu Exército, ou suas forças de guerra, plurais pelo alistamento de quem migrou.

Há muito não se vê Rambos e adjacentes nos frontes americanos, só nos filmes que tentam aculturar o mundo.

Os conflitos em andamento parecem receber apoio militar ou apoio para algum dos lados. Aguardemos.

O desprezo pelo restante das Américas é evidente.

Vamos ver até onde isso será retórica ou fato.

Em terras tupiniquins, a subserviência emerge de uns, em flagrante repetição do passado.

O evento da posse lá foi terrível para quem quis ir de cá.

O eminente Alisson Paulinelli, responsável pela revolução agrícola brasileira, o sempre presente Afif Domingues, sempre falavam e falaram do apoio que tivemos do Oriente, primeiro Japão e depois China. Quem sabe nossos governantes não reforcem alianças estratégicas necessárias para nosso país.

Não estou aqui falando nem de direita e muito menos de esquerda, estou falando de negócios, planejamento e arranjos geopolíticos com quem de fato nos interessa.

E na área cultural brasileira, pós Globo de Ouro, vem o Oscar. Já somos vitoriosos, independente do resultado final.

E creio também ser uma boa hora para redescobrirmos nossa indústria cinematográfica. Faz bem ao corpo, à alma e gera empregos no Brasil.

Passado o imbróglio Pix, vem o da alimentação, e continua a guerra com a inflação e a Selic. Tudo deveria ser travado no campo econômico, mas está no campo político. Vamos ver o que vai dar. Não me preocupo com as versões e a comunicação, mas com a parte mais sensível do corpo humano: o bolso.

Que venham melhoras sempre. E reflexões oportunas também!

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