Um ataque seguido de outro ataque, retorno de um contra-ataque, e Israel, após dizimar a Palestina, vai para cima do Irã, com o apoio dos EUA. É fato.
E isto ainda com reflexos do ataque sem razão feito pelo Hamas e da corrida nuclear iraniana. Velhas retóricas para um novo imperialismo. É fato.
Não defendo terrorismo de qualquer natureza, mas também é impossível concordar com massacre sem qualquer precedente que o justifique. Matar mulheres e crianças inocentes também não é terrorismo? É fato realizado pelos dois lados.
No mundo dividido que estamos apreciando com tristeza, este tema é mais um que vai percorrer caminhos políticos e religiosos. Uma pena.
Um assunto importante e milenar sendo tratado por redes sociais, com todas as vozes possíveis, mesmo que sem o menor preparo para entender e até opinar sobre a raiz do problema. Lastimável.
O tema que gera discórdias e ódios precisava ser melhor compreendido, mas o fato aqui é o embrião da 3ª Guerra Mundial posto, é triste não termos unanimidade na vital preservação de vidas humanas inocentes, de todos os lados. Estamos na era do terrorismo estatal oficial. E cada qual com sua versão.
Para piorar... os senhores da guerra sobrepujam o restante da humanidade.
A música do cantor Tiken Jah Fakoly, Plus rien ne m’étonne (“Nada mais me surpreende”), parece feita para estes tempos.
“Eles dividiram o mundo, nada me surpreende, nada me surpreende”
“Se tu me deixas a Chechênia, eu te deixo a Armênia”
“Se tu me deixas o Afeganistão, eu te deixo o Paquistão”
“Se tu não sair do Haiti, eu te mando direto para Bangui” (aqui poderia trocar Haiti pela Palestina)...
“Se tu me deixas o urânio, eu te deixo o alumínio”
“Se tu me der seus minérios, eu te ajudo a caçar os talibãs”
“Se tu me pagares bem em trigo, eu entro na guerra com você”
Se você nunca pensou nisso esta música vai te ajudar!
A Terra e seus povos estão subjugados e submetidos a estes senhores. É novidade? Não creio. O problema é que estamos vivendo esta situação em nossa geração e impotentes perante tanto descalabro.
Não entrei em questões específicas, nem coloquei opiniões. Espero que se debrucem nos diversos tratados e na história destas nações. Clamo por nossa reflexão.
Os dias não se limitaram a estas situações, ainda estamos sob diversas outras pressões e indicativos de conflitos. Um assunto tão importante e tratado sem a devida responsabilidade.
Por aqui, independente da esfera de decisão e do âmbito do alcance, continuamos com os velhos problemas na economia, na política, na saúde, na educação e na segurança, sendo deixados de lado e todo mundo mobilizado com o noticiário internacional. E sei que muitos não entendem nossos conflitos internos.
Caminhos de conflito: entre a história e a nova ordem mundial, será?
E vamos que vamos nos perdendo nestes momentos! Nada me surpreende!