Ah, quantos filhos que não têm mães!
Ah, quantas Marias adotam filhos!
Ah, quantas mães de leite cumprem a missão sublime da doação!
Ah, quantos palacetes estão disponíveis para a realização das festas indescritíveis!
Ah, quantos gostam de receber somente os notáveis!
Ah, quantas se desnudem para servir!
Ah, quantas inferioridades projetamos nos filhos dos calvários!
Ah, quantos incestos cometidos!
Ah, quantos homens prevaricados e equivocados!
É imprescindível ter mãe?
Seja de que natureza for, somos filhos da fertilidade...
O amor de mãe não algema ninguém...
Há mulheres que não assumem a maternidade!
Deixam o filho no caminho...
Não se lapidam...
Não se identificam...
Mas, entendam, filhos
Sentir fossa...
O martírio do abandono...
Não constitui crime
E sim uma oportunidade de libertação.
No amor desinteressado
O poder não se atrela à covardia
A humildade provoca alegria
Não há culpa...
Não há arrependimento...
Mas dignidade da vida.
Não atirem pedras nas mulheres!
Mesmo se deixados após nascer
Seja por Verônica, Madalena, Miriam, Helena, Faustina, Maya, Ruth, Elizabeth...
Jamais serão órfãos da maternidade divina!
Não estão acorrentados ao passado!
Envolvidos pela sombra
Tenham humildade e aceitação
Abraçando a sua criança
Sejam suas próprias mães!
Todas carregam espinho...lágrimas...ansiedade
Vençam a paixão e a alucinação
Mantendo a irrestrita confiança em Jesus.
Heloisa Helena Valladares Ribeiro
Advogada e Membro do IBDFAM
@heloisaribeiro1704
@valladaresribeiro.advogados