O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, resolveu detonar os árbitros de Minas Gerais
O assunto na semana passada, no futebol mineiro, foi sobre a arbitragem. Depois da derrota do seu time para o Cruzeiro, no clássico de domingo (15), o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, resolveu detonar os árbitros de Minas Gerais. Falou o diabo dos homens de preto. Acusou de desonestos, corruptos e outras coisas mais. Acabou garantindo que não joga mais contra o Cruzeiro com juiz mineiro no apito. Opa, Cara Pálida, só contra o Cruzeiro você não quer um árbitro desonesto apitando? Contra os pobres clubes do interior você aceita, né? É por isso que o futebol de Minas Gerais – que um dia foi o terceiro melhor e mais forte do Brasil – hoje perde feio para vários Estados. Os de Belo Horizonte – clubes, federação, imprensa, árbitros etc.– pensam somente neles. Não querem nem saber se o futebol está acabando no interior. Não se preocupam nem um pouco com isso, o que é extremamente errado. Deveriam, ao contrário, ajudar a fortalecer clubes tradicionais e das grandes cidades, combatendo os árbitros ruins e desonestos em todos os jogos e, ao invés de reforçar equipes do Rio de Janeiro e de São Paulo emprestando jogadores de graça, preferir os clubes do nosso interior. Com o futebol mineiro forte eles seriam ainda mais fortes. Por isso clubes como o Atlético até conseguem disputar o título estadual, mas quando chegam no Campeonato Brasileiro lutam da primeira a última rodada para não serem rebaixados, coisa que já aconteceu uma vez com ele, várias com o América e até com o Ipatinga que um dia achou que era grande e hoje está apanhando até mesmo na nossa Segunda Divisão. Vamos lutar para moralizar a ridícula arbitragem mineira, mas para todos os clubes, não apenas para Atlético, Cruzeiro e América. Quem não serve para apitar jogos da turma de lá não serve para apitar os da turma de cá. Árbitro de futebol é honesto ou desonesto apitando qualquer jogo, e os ruins devem ser banidos definitivamente, não apenas dos clássicos da capital. NOVO SECRETÁRIO Talvez porque eu tenha trabalhado durante quase dez anos na Secretaria Municipal de Esporte, muitos torcedores têm me procurado para saber o que eu acho da escolha de Rodolfo Cecílio (Turkinho) para ser o novo titular daquela pasta. Muitos estranham o fato de ele não ter militância no esporte e ter sido o preferido do prefeito Anderson Adauto. A minha resposta é sempre a mesma: não faço pré-julgamentos e prefiro esperar para ver o que ele será capaz de fazer. É claro que uma pessoa que tenha grande vivência no meio talvez encontre mais facilidades para comandar aquela pasta que, ao contrário do que muitos pensam, é muito importante para o Município. Turkinho foi um vereador competente e presidiu muito bem a Câmara Municipal. É um político hábil e isso pode ajudar muito. O seu trabalho poderá ser positivo se ele montar uma boa equipe, minha primeira preocupação quando lá estive. Mesmo não sendo do meio, conseguindo se assessorar com gente que entende – e competente – pode perfeitamente dar certo. Outra coisa importante é ter prestígio junto ao prefeito. Secretário bom é aquele que consegue convencer o “chefe” que os seus projetos são bons e devem ser realizados. Ser um bom secretário de Esporte é começo certo para quem pretende alçar vôos altos na política. Felicidades ao Turkinho! ESTOU MAIS POBRE Estou mais pobre de ouvintes. Ontem, provavelmente pela primeira vez nas últimas décadas não tive um ouvinte certo. O radinho do Alcemino Gabriel dos Santos, o Veloz, ficou desligado. Ele se foi e deixou como lembrança a sua grande alegria. Homem humilde, mas muito querido na sociedade uberabense. Marcou época como árbitro da Liga Uberabense de Futebol e como lavador de carros pelos lados dos hospitais Escola e São Domingos. Descanse em paz, Veloz!