Conta-se que durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornavam a se afastar uns dos outros. Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: desapareciam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E, assim, sobreviveram! Está aí uma clara demonstração da necessidade que você tem de aceitar as diferenças na forma de ser e pensar entre as pessoas da sua convivência – quer seja familiar ou profissional –, em nome da sua própria saúde física e emocional. Se você tem tido dificuldade em se relacionar com algum familiar ou colega de trabalho, procure, em primeiro lugar, lembrar o seguinte: você não vai mudá-lo só porque ele o incomoda, então, é você quem tem que mudar o seu jeito de ser. Se você continuar agindo do mesmo jeito, vai continuar obtendo os mesmos resultados ou resultados até piores. Mude a sua estratégia. Surpreenda a outra pessoa. Seja mais amável. Mude a sua maneira de conversar com ela. Deixe-a falar mais, elogie algumas ações que mereçam ser valorizadas; interesse-se em conversar com ela sobre algum assunto que seja importante para ela; demonstre flexibilidade em escutar e entender o ponto de vista da outra pessoa. É muito importante que você saiba que a melhor maneira de vencer uma discussão é evitando-a e que, no calor da raiva, a melhor resposta é o silêncio. Por isso, não se exaspere com o parente difícil ou o colega complicado que a vida lhe coloca ao lado. Nada acontece por acaso. Tudo é experiência, aprendizagem, lição e crescimento. O fundamental é que o sentimento de perdão seja seu leme nas relações pessoais, não permitindo que ressentimentos e culpas possam sensibilizar suas emoções e comprometer, com isso, sua saúde e seu futuro. Lembre-se que emoções em desequilíbrio levam às doenças e manter a sua saúde só depende da sua vontade, do seu comando, do seu querer! Pense nisso!