Uma vez mais chegamos à última semana de um ano. Em breve estaremos comemorando a entrada do Ano-Novo e, como em outras ocasiões, serão feitos votos de um ano feliz
Uma vez mais chegamos à última semana de um ano. Em breve estaremos comemorando a entrada do Ano-Novo e, como em outras ocasiões, serão feitos votos de um ano feliz, próspero, com muitas conquistas pessoais e familiares.
A paz é sempre lembrada nesse primeiro dia e os desejos de saúde e prosperidade explodem no ar. É o momento adequado para fazermos os nossos pedidos especiais, que, esperamos, sejam atendidos até o próximo final de ano, que, embora pareça tão distante, logo chega até nós. Ou logo chegamos até ele.
Como todos, faço os meus pedidos. Além dos votos já registrados acima, gostaria imensamente de que os nossos governantes adotassem, no Ano-Novo e daí para sempre, a ética em suas atividades.
Os princípios éticos indicam moralidade no trato com a coisa pública e seriam um norte para o bom exercício do mandato eletivo. Os íntegros juízes, distribuidores da Justiça em suas sentenças, adotam a ética em seus julgamentos. E não seria demais desejarmos que esse exemplo de conduta ilibada fosse seguido por todos quantos têm a responsabilidade de zelar pelo patrimônio público, em razão de um mandato que lhes foi outorgado pelo povo.
Também espero que os nossos governantes não se deixem corromper e não procurem corromper a quem quer que seja. Vale tal apelo para todas as organizações e pessoas que tenham algum relacionamento com os governantes. E tais organizações e pessoas devem, por sua vez, adotar a ética como companheira permanente em suas atividades, seja no relacionamento com os poderes públicos, seja no setor privado. O cliente deve ser tratado, sempre, com o respeito que a ética impõe.
Pouca coisa, pois, peço que aconteça no Ano-Nov a instalação da ética como conduta de vida de governantes e governados, de comerciantes e clientes. Palavra mágica, a ética. Pode melhorar um tanto a vida de todos os brasileiros. Ética é um princípio de vida. Mas é um princípio que não pode ter fim.
(*) membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro