Aniversário do Jornal da Manhã

O Jornal da Manhã caminha para a comemoração dos seus quarenta anos de existência. É motivo de júbilo para todos nós que tivemos e temos o prazer de acompanhar o crescimento do jornal, desde o seu início.

Sinto-me, com alegria, intrinsecamente ligada ao Jornal da Manhã por vários motivos. O seu ilustre fundador, Dr. Edson Prata, foi também um dos fundadores da Academia de Letras do Triângulo Mineiro. Nessa casa de cultura, ele ocupou a cadeira nº 27, sendo por mim ocupada desde seu falecimento, responsabilidade enorme, em face do homem profundamente culto, irrequieto em seu dinamismo cultural, escritor de grande projeção nas letras, inclusive na área jurídica.

Dona Aparecida, a filha Lídia e o genro Luiz assumiram a frente do jornal, conduzindo-o, também, com seriedade e dinamismo, até que, com a falta da mãe, ficaram Lídia e Luiz, hoje enriquecidos com o trabalho de Larissa.

É muito bonito quando vemos a família empenhada no mesmo ideal daqueles que, a despeito das dificuldades, conseguiram levá-lo adiante, para que os que viessem após pudessem continuar a corrente de sucesso.

Tenho certeza de que, olhando para trás, principalmente a Lídia e o Luiz se sentem realizados e orgulhosos por terem conseguido fazer frutificar a semente, depois arbusto e árvore, plantada com tanto amor pelo Dr. Edson.

Vemos, no Jornal da Manhã, um veículo de comunicação pautado pelo dinamismo, pela procura constante de inovação, pela credibilidade e respeito que evolam de tudo que nele é publicado. Isso se deve à competência de seus dirigentes e da equipe que os acompanha.

Muito tempo atrás – e lá se vão anos! - meu inesquecível Murilo foi articulista do Jornal da Manhã. Eu vim depois e continuo até hoje. E continuam, ainda, vários membros da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, de que hoje também faz parte a acadêmica Lídia Prata Ciabotti, eleita em 2010.

Felizmente, a história, muitas vezes, é cíclica. Nisso reside a feliz possibilidade de que as boas iniciativas não morram, de que os ideais não cessem com a ausência daqueles que neles investiram.

É assim a história do Jornal da Manhã. E continuará sendo. Por isso, para nós – que dele fazemos parte de forma acanhada e singela – é motivo de orgulho saber que nesses quase quarenta anos de existência tem sido elaborada uma imprensa ética e responsável.

Pelo que representa o Jornal da Manhã, com seu sucesso e suas conquistas, ficam aqui nossos parabéns, pelos trinta e nove anos de existência!

(*) Educadora do Colégio Nossa Senhora das Graças e membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro

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