Cabe à sociedade (eleitores) assegurar a responsabilidade do compromisso com o voto! Pois, há um problema predominador nas questões políticas
Cabe à sociedade (eleitores) assegurar a responsabilidade do compromisso com o voto! Pois, há um problema predominador nas questões políticas que precisam ser decididas urgentemente. Essa parábola está condicionada a querer-se pôr no mesmo enfoco político episódios diferentes, analisar sobre o mesmo ótico conceito de grupos irregulares e tentarem adequar o político corrupto de qualquer maneira na política brasileira, cofiando no altruísmo do eleitor.
Explico. Dois fatores acarretam as mazelas políticas atualmente no Brasil: a omissão e a situação. São dois fatores sem medidas. As muitas omissões dos eleitores, embora capituladas na Constituição Federal, como proibitivas (o povo pode), como obrigação ainda, assim permitem infinitas variações, trazendo enormes prejuízos para a seriedade política. As situações têm como mudáveis as dimensões intangíveis (tempo e espaço) e mais a grandeza social, advinda dos eleitores. A inércia social permite que a corrupção se torne virtude, e a virtude vire crime, conforme determinar e aceitar a maioria. Assim, dar apoio a políticos censuráveis (corruptos), envolvidos em escândalos ilícitos, virou lícito e virtuoso, em outra situação. Este é um exemplo. Mas pode-se encontrar essa circunstância por todos os lados, sem a permanecida atitude contrária ao criminoso político. Mas como os momentos sociais são diversos do tempo e espaço (sociedade desonesta coexiste com sociedade honesta ao mesmo tempo) essa descrição interfere no conceito do que é criminoso e do que não é, com a lei ou sem ela, já que punição por atos de corrupção na política brasileira são casos raros.
Por isso, as abordagens na mídia, os trabalhos árduos da imprensa, do jornalismo sério em divulgar atos de corrupção, não laboram como deveriam, como efeitos em tempos passados, ou seja, não mais envergonha os políticos corruptos a ponto de não se candidatarem a mais cargo público em lugar nenhum do Brasil. Pesquisando as estatísticas acessíveis na Internet, encontrei pouquíssimas condenações de políticos por corrupção. Serão as condenações na justiça assim tão incomuns que saltaram este episódio não circunspecto pela sociedade ordeira? De qualquer forma, não é possível vivermos em sociedade sem política, sem representantes do povo. Portanto, política é imperativa, e não um mal necessário, principalmente se não foge aos preceitos democráticos. Neste caso, cabe aos eleitores decidir quem será eleito. Sem, contudo, partir da premissa de que, ruim com ela, pior sem ela: por isso, é fundamental insistir no voto consciente e não de maneira absurdamente errada e sem consciência. No entanto, não pode ser só do fluxograma do eleitor, a gravidade dos fatos faz com que os próprios partidos políticos reflitam sobre o assunto e tomem uma posição em combativa a esse mal. O eleitor é que determina quem vai governar nosso estado, nosso país, portanto, somos responsáveis pelos que aí estão e pelos novos que virão! Só haverá mudanças significativas na política brasileira se o povo contribuir de forma seletiva, consciente e sem altruísmo.
(*) policial militar; bacharelado no Curso de Gestão da Segurança Pública e Privada