Na nossa vida profissional passamos, vez ou outra, por situações que nos mostram quem realmente somos nós
Na nossa vida profissional passamos, vez ou outra, por situações que nos mostram quem realmente somos nós e quem são os nossos colegas de trabalho. Alguns muito solidários e companheiros, outros, porém, extremamente egoístas, e outros, ainda, sem nenhum compromisso em melhorar seus relacionamentos. E você? Olhando para dentro de si, em qual perfil destes você se encaixa?
Todos nós sabemos que tudo em exagero não é saudável e acaba por ser prejudicial; dessa forma, a atitude mais correta para você ter sucesso e felicidade é você ser bom, solidário e justo com aqueles que vivem e trabalham ao seu lado, mas jamais seja aquela pessoa “boazinha” demais com os outros. É deste comportamento inseguro, de querer agradar todo mundo, de ter medo de dizer “não” quando é preciso, que nascem as nossas decepções com a família, com os amigos ou com os companheiros de trabalho.
Se você é daqueles que passa a vida carregando todo mundo nas “costas”, prepare-se, porque quando você fraquejar, as pessoas acostumadas a abusar de você vão reclamar, fazer cara feia, vão criticá-lo. E sabe de quem é a culpa por isso? Somente sua, pois você não soube colocar limites nos outros e vive com medo de desagradar. É como se em sua testa estivesse escrito assim: “pode pedir, pode abusar, que eu faço tudo pelos outros. Eu gosto de ajudar todo mundo!”
O problema é que ninguém valoriza o “bonzinho” e ajudar é bem diferente de apoiar. Ajudar é você fazer pelo outro, o que acredito que não é bom, porque você tira a chance do outro de crescer e sentir-se capaz; apoiar, entretanto, é você dar força para que o outro consiga realizar o seu trabalho, é fazer com ele, mostrando-lhe que é capaz de conseguir alcançar os seus objetivos.
Eu, pessoalmente, acredito que devemos praticar a ajuda só a nós mesmos – a autoajuda; em compensação, não nos faltam oportunidades para praticarmos o apoio, a colaboração ou a solidariedade com os outros e, aí sim, devemos ser abertos para servirmos ao mundo em que vivemos.
Ser solidário, a meu ver, é se dispor a apoiar quem estiver necessitando, é caminhar ao lado de quem está desanimado com a vida, fornecendo-lhe palavras de incentivo e forças para crescer. É saber ouvir, mais do que falar. É entender que a crítica pode ser destrutiva e que um simples elogio é capaz de despertar muitos talentos ocultos.
Em qualquer atividade que seja, você pode ser especial. Ajude-se, faça a sua parte com dedicação! Dê o melhor de si sem esperar recompensas, porque se você se empenha em apoiar o desenvolvimento deste mundo, a abundância (de saúde, dinheiro e relacionamentos felizes) será simplesmente uma merecida consequência!
(*) palestrante; apresentadora de TV e rádio e autora de livros motivacionais