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Afinal, o que é melhor: ajudar ou apoiar?

Na nossa vida profissional, passamos, vez ou outra, por situações que nos mostram quem realmente somos

Eliana Barbosa
Publicado em 11/02/2011 às 20:12Atualizado em 20/12/2022 às 01:44
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Na nossa vida profissional, passamos, vez ou outra, por situações que nos mostram quem realmente somos nós e quem são os nossos colegas de trabalho. Alguns muito solidários e companheiros, outros, porém, extremamente egoístas, e outros, ainda, sem nenhum compromisso em melhorar seus relacionamentos. E você? Olhando para dentro de si, em qual perfil você se encaixa?

Nós todos sabemos que tudo em exagero não é saudável, que prejudica, portanto, a atitude mais correta para você ter sucesso e ser feliz, tanto na vida pessoal quanto profissional, é você ser bom, solidário e justo com aqueles que vivem e trabalham ao seu lado, mas jamais seja aquela pessoa “boazinha” demais com os outros. É deste comportamento inseguro, de querer agradar todo mundo, de ter medo de dizer “não” quando é preciso, que nascem as nossas decepções com a família, com os amigos ou com os companheiros de trabalho. 

Se você é daqueles que passa a vida levando todo mundo nas “costas”, prepare-se, porque quando você fraquejar, as pessoas acostumadas a abusar de você vão reclamar, fazer cara feia, vão criticá-lo. E sabe de quem é a culpa por isso? Somente sua que não soube colocar limites nos outros, pois vive com medo de desagradar. É como se em sua testa estivesse escrito assim: “pode pedir, pode abusar, que eu faço tudo pelos outros. Eu gosto de ajudar todo mundo!”

O problema é que ninguém valoriza o “bonzinho” e ajudar é bem diferente de apoiar. Ajudar é você fazer pelo outro, o que acredito que não é bom, porque você tira a chance do outro de crescer e sentir-se capaz; apoiar, entretanto, é você dar força para que o outro consiga realizar o seu trabalho, é fazer com ele, mostrando-lhe que é capaz de conseguir alcançar os seus objetivos.

Eu, pessoalmente, acredito que devemos praticar a ajuda só a nós mesmos – a autoajuda; em compensação, não nos faltam oportunidades para praticarmos o apoio, a colaboração ou a solidariedade com os outros e, aí sim, devemos ser abertos para servirmos ao mundo em que vivemos.

Ser solidário, a meu ver, é se dispor a apoiar quem estiver necessitando, é caminhar ao lado de quem está desanimado com a vida, fornecendo-lhe palavras de incentivo e forças para crescer.

Ser solidário é saber ouvir, mais do que falar. É saber que a crítica pode ser destrutiva e que um simples elogio pode despertar muitos talentos ocultos.

Ser solidário requer um estado de alma leve, é estar de bem com a vida e levar aos outros esta alegria e esperança. 

Em qualquer atividade que seja, você pode ser especial. Dê o melhor de si, sem esperar recompensas, porque se você se empenha em contribuir com o desenvolvimento deste mundo, a abundância (de saúde, dinheiro e relacionamentos felizes) será apenas uma merecida consequência!

 Acredite nisso e comece já a deixar a sua marca positiva em tudo o que fizer. Você cresce como pessoa e a sua prosperidade vai servir de exemplo para outros que ainda duvidam da força da “lei do plantar e colher”.  

(*) palestrante; apresentadora de TV e rádio e  autora de livros motivacionais

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