Primeiramente, cumpre salientar que gosto de futebol, joguei, sou torcedor do alvinegro praiano – Santos -, e digo mais, em outras copas, panfletei carros, comprei camisetas, participei de carreatas, com bandeira e tudo mais, etc; um grande amante e passional diante dum jogo da nossa seleção. Faço questão de fazer essas ressalvas antes dos PeTralha$ quererem me metralhar, dizendo que, até mesmo em momentos festivos dessa natureza, sou pessimista e critico tudo a qualquer custo. Não é isso caríssimos PeTralheiro$ e Mensaleiro$.
Lá pelos idos de 2007, foi o camarada Lula que caiu de joelhos perante os poderosos da Fifa, acompanhado de políticos de todas as esferas, clamando e mendigando a realização da Copa. Nenhum político pode negar esse fato; ninguém, naquele momento, teve peito, coragem para dizer algum fato contrário. Calaram todos e grande parte da imprensa, é fato.
O ex-presidente e atual adjunto – Lula -, com sua mania de grandeza e, certamente, com olhos voltados para a política rasteira, não discutiu qualquer cláusula imposta pela entidade maior do futebol, aceitou todas condições leoninas. Tinha que trazer a Copa de qualquer maneira, custasse o que custar: o pai dos pobres, tal como ocorreu em 1950, estava trazendo a Copa das Copas para o povo brasileiro, o país de chuteiras.
Caro leitor, basta olhar para o retrovisor da última Copa – África do Sul, da atual – Brasil -, e o farol das duas próximas – Rússia e Emirados; todos os países envolvidos em alto grau de corrupção e mazelas, em todos os sentidos. Dá a nítida sensação de países de republiquetas, dirigentes rameiros em busca do poder pelo poder.
Vou repetir, quero deixar bem claro, estou torcendo pelo Brasil, quero ver a pátria de chuteiras hexacampeã; todavia, não podemos nos esquecer das maracutaias, das negociatas, a total falta de planejamento, ao ponto do ex e atual adjunto dizer que não tem problema algum chegar aos estádios de bicicleta, comendo poeira, em cima de jegue, ou até mesmo de mula – troque o “m” pelo “L” e veja que bicho vai dar. Chega montado nas “belas” arenas arriado nesse meio de locomoção. Os fundilhos, jamais serão os mesmos. Entendeu? Tenta! Vai faltar Hipoglós – a famosa pomadinha – no mercado brasileiro.
Também, quero deixar consignad precisaria de 12 estádios, em locais de ausência de grandes públicos, onde sequer tem um calendário razoável no mundo do futebol? Faltou um grande crítico do mundo político do calibre de Carlos Lacerda. Faltou, sim!! Basta ler o que o Corvo – apelido de Lacerda - quando da construção e inauguração do Maracanã, em detrimento de obras sociais mais prementes. Quando o Lula assinou o Estatuto do Torcedor, salvo engano, em 2003, ainda acreditava no companheiro, pensei, agora vai...; vai colocar toda a cartolagem no devido lugar, o torcedor será respeitado. Ledo engano, dias depois estava ao lado de Ricardo Teixeira, - ops, não tenho parentesco com este senhor - e outras figuras expressivas, inclusive, trabalhando para construção do Itaquerão – vulgo Carandiru – é brincadeira de torcedor, não leve a sério.
Resumind num cenário sereno, coerente, lógico, diante de tantas carências básicas, o povão brasileiro está de chuteiras, mas de quatro patas, com traseiro todo descoberto e cabeça enfiada no buraco. Vamos copular, é a cópula das cópulas.
Ps: O Ministério da Saúde adverte: Use ferraduras de boa qualidade, inclusive, testadas e aferidas pelo Inmetro. Ferraduras Jan Jão, aquelas que protegem o seu popão.