Campanha volta a alertar sobre a prevenção do câncer de pele
As ações educativas estão previstas para ocorrer até o dia 28, nas salas de espera do Ambulatório Maria da Glória. Porém, as pessoas podem procurar a unidade ao longo de todo o ano
Em razão do Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele, a Liga Uberabense Acadêmica de Oncologia (Luao), em parceria com a Liga de Cirurgia Plástica e Dermatologia (LCPD), realiza em Uberaba a quinta edição da campanha de orientações e exames preventivos para a doença. As ações educativas estão previstas para ocorrer até o dia 28, nas salas de espera do Ambulatório Maria da Glória. Porém, as pessoas podem procurar a unidade ao longo de todo o ano, em caso de suspeita.
A coordenadora da Luao, Priscila Muniz Gonçalves, ressalta que a campanha consiste em ações de educação em saúde sobre o tema câncer de pele. “A campanha possui esse formato desde a segunda realização, realizada em 2011, e acontece anualmente. Durante as atividades educativas nas salas de espera do Ambulatório, membros e coordenadores de ambas as Ligas vão conscientizar a população sobre a importância do assunto e apresentar noções básicas do reconhecimento de lesões potencialmente malignas”, explica.
Além disso, no dia 29, será realizado um mutirão de atendimentos dermatológicos, visando à detecção precoce de lesões neoplásicas e pré-neoplásicas na pele. “Para isso, contamos anualmente com o apoio de médicos dermatologistas e cirurgiões plásticos da UFTM. O mutirão tem início às 8h e os portões serão fechados às 15 horas. Para receber atendimento médico, não é necessário marcar consulta com antecedência, mas é fundamental que o paciente leve o cartão do Hospital de Clínicas da UFTM ou documento de identidade, se não possuir o cartão do hospital”, pontua a coordenadora. Esses atendimentos ocorrerão no Ambulatório de Especialidades do Hospital de Clínicas, localizado na avenida Getúlio Guaritá, nº 331, bairro Abadia.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima ocorrência superior a 100 mil novos casos de câncer de pele, por ano, no Brasil. Isso corresponde ao risco de 60 novos casos a cada 100 mil homens e 62 a cada 100 mil mulheres. Um terço dos pacientes tem histórico familiar da doença. “Por isso, os médicos vão avaliar todo tipo de alterações na pele, à procura de lesões malignas, ou seja, de câncer de pele e, também, suspeitas de malignidade.