O ovo ou a galinha? Imagine você dizendo ao médico que tomará a vacina depois de contrair a doença. Ou que fará seguro do carro após acidentar-se no trânsito. Ou talvez afirmar que temos que economizar água posterior à falta da mesma. São posturas, no mínimo, inconsequentes. E o que dizer daqueles que contratam uma consultoria após a falência?
Claro que não conseguirão viabilizar esse trabalho. Como irão pagar o profissional? Que motivação terão para o recomeço? Já escutei as justificativas mais absurdas, repletas de boas intenções, para não se investir em qualificação e competitividade empresarial, como essa: “Quando a coisa melhorar, invisto no meu negócio”. A lógica do mercado nos pede algo oposto, ou seja, primeiramente temos que estruturar a empresa para que ela melhore no futuro.
O problema é que esses custos não são previstos na abertura de muitas empresas. Temos a obrigação de nos esforçar para não fazermos parte da estatística de mais um CNPJ falido. O mercado nasceu para todos, mas a posição da sua empresa nele dependerá do seu investimento.
(*) publicitário, professor universitário, palestrante e consultor empresarial de Comunicação e Marketing