Presidente Adalclever Lopes justificou que no orçamento da Casa é creditada a folha de pagamento dos inativos de todos os funcionários de carreira do Legislativo
Em meio às discussões sobre o reajuste dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que deve gerar efeito cascata com aumentos salariais em outros setores do funcionalismo público, outro tema que ganha corpo na ordem do dia é o custo do Poder Legislativo.
A Câmara Municipal de Uberaba (CMU) tem orçamento previsto para este ano de R$28,7 milhões. O orçamento do município para 2019 é de R$1,377 bilhão. Já a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), pela Lei Orçamentária, recém-aprovada pelo governador Romeu Zema (Novo), tem R$1,646 bilhão de duodécimo.
De acordo com o jornal O Tempo, de Belo Horizonte, o montante referente ao duodécimo da ALMG corresponde a 1,6% do orçamento total do Estado. Ainda segundo o diário, a Assembleia Legislativa de São Paulo, que conta com 94 deputados (em Minas são 77), terá para 2019 orçamento de R$1,316 bilhão.
A Câmara Federal terá orçamento de R$6,311 bilhões e o Senado, R$4,501 bilhões.
Em entrevista ao jornal O Tempo, o presidente da ALMG, Adalclever Lopes (MDB), justificou que no orçamento da Casa é creditada a folha de pagamento dos inativos de todos os funcionários de carreira do Legislativo. O parlamentar disse que em outras casas, esse valor é descontado do orçamento do Executivo.
Lopes diz ainda que a segurança da ALMG é feita pela polícia legislativa, ou seja, funcionários da Casa, enquanto em São Paulo, esse papel é da Polícia Militar (PM). Ele destacou ainda que cada assembleia tem as suas despesas próprias.